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“RETALIAÇÃO TOTALITÁRIA”

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Por Paulo Henrique de Oliveira

Com a contribuição da Advogada Lívia Moura

A coluna desta semana abordaremos a declaração do Senador Flávio Bolsonaro, filho do Presidente da República, sobre as ações que podem acontecer se o Presidente e candidato à reeleição perder as eleições.

Na data de 30 de junho do presente ano, o Senador Flávio Bolsonaro, em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo, disse que não há como conter ações dos apoiadores do Presidente, caso este perca as eleições.

Ao ser perguntado se o pai (Jair Bolsonaro) endossaria uma reação, como aconteceu nos Estados Unidos, no Capitólio, ele respondeu: “como a gente tem controle sobre isso? No meu ponto de vista, o Trump não tinha ingerência, não mandou ninguém para lá. As pessoas acompanharam os problemas no sistema eleitoral americano, se indignaram e fizeram o que fizeram. Não teve um comando do presidente e isso jamais vai acontecer por parte do presidente Bolsonaro. Ele se desgasta. Por isso, desde agora, ele insiste para que as eleições ocorram sem o manto da desconfiança”, afirmou Flávio”.

De outro lado, uma ex-assistente da Casa Branca (EUA), afirmou que o ex-presidente Trump tentou assumir o controle de uma limusine presidencial para se juntar ao motim.

Não é de hoje que sabemos da idolatria de Bolsonaro por Trump, e também que o presidente tenta ser uma cópia do americano.

São ambos de uma intolerância ímpar própria da austeridade totalitária que possuem.

Bolsonaro está desesperado frente às pesquisas publicadas com a possibilidade de perder o pleito presidencial já no primeiro turno, bem como, não sabe lidar com as críticas ao governo.

E sobre a afirmação do Senador Flávio Bolsonaro, há sim como conter esse tipo de ação.

Basta não ter um gabinete do ódio, basta parar de divulgar fake News sobre a fragilidade do sistema eleitoral brasileiro, que aliás, é um dos mais seguros e modelo mundial.

Por fim, basta respeitar o Estado Democrático de Direito.

Brasil, 1 de julho de 2022 , 666 mil mortes por COVID-19, e 13,9 milhões de desempregados, e epidemia da Influenza H3n2.

Paulo Henrique de Oliveira é mestrando em administração pública, pós-graduado em direito administrativo, com MBA em gestão pública, extensões em ciências políticas, direito eleitoral e ciências sociais, e graduações nas áreas de administração de empresas, gestão de negócios, ciências políticas, e direito. É o Executivo do Podemos no Estado do Paraná, Ex Secretário de Saúde de Paranaguá, e atual Secretário de Saúde de Matinhos.

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