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“FAKE NEWS É ATAQUE À DEMOCRACIA”

Por Paulo Henrique de Oliveira Com a contribuição da Advogada Lívia Moura

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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou por unanimidade uma resolução que amplia o poder de polícia do tribunal e permite a retirada de conteúdos falsos e/ou descontextualizados repetidos que já tenham sido alvo de decisões para retirada do ar pelo plenário da Corte, além de reduzir o tempo para a derrubada de fake news nas redes.

A medida vale para todos os casos de conteúdo que estejam sendo alvo de pedidos de impugnação, mandados de busca e apreensão, medidas cautelares e que possam ser objeto de ação penal.

“A partir dessa resolução, o TSE poderá requerer a derrubada de conteúdos falsos que já tiveram decisão do plenário e que se repetem em diálogos que estão em curso”, explica o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso.

O relator da proposta, ministro Sérgio Banhos, explica que a medida tem por objetivo “garantir que as decisões do plenário sejam respeitadas. Para isso, a resolução traz uma mecânica para que a decisão do plenário seja executada e não seja desrespeitada”, afirma. A medida foi anunciada ontem pelo ministro Alexandre de Moraes em encontro com representantes das redes sociais, que foram pegas de surpresa com a mudança.

O Tribunal Superior Eleitoral aprovou uma resolução que amplia o poder de polícia do tribunal e permite a retirada de conteúdos falsos e/ou descontextualizados repetidos que já tenham sido alvo de decisões para retirada do ar pelo plenário da Corte, além de reduzir o tempo para a derrubada de fake news nas redes.

A medida vale para todos os casos de conteúdo que estejam sendo alvo de pedidos de impugnação, mandados de busca e apreensão, medidas cautelares e que possam ser objeto de ação penal.

O tribunal reduziu o prazo para remoção destes conteúdos falsos para no máximo duas horas — e até uma hora, no fim de semana da eleição — e decidiu ainda que fica proibida a veiculação de propagandas eleitorais pagas na internet nas 48 horas que antecedem o segundo turno e nas 24 horas seguintes à votação.

A fakenews mata. Matou milhares de pessoas na pandemia, e tenta matar a democracia disseminando desinformações cerceando o livre e sagrado direito do cidadão, de escolher o seu candidato, pelas propostas, e pelos erros ou acertos na gestão pública.

É, de fato, uma medida de suma importância para o respaldo democrático das eleições, tendo em vista os absurdos espalhados em fake news.

Brasil, 21 de outubro de 2022 , 13,9 milhões de desempregados.

Paulo Henrique de Oliveira é mestrando em administração pública, pós-graduado em direito administrativo, com MBA em gestão pública, extensões em ciências políticas, direito eleitoral e ciências sociais, e graduações nas áreas de administração de empresas, gestão de negócios, ciências políticas, e direito. É o vice-presidente do Podemos no Estado do Paraná, Ex Secretário de Saúde de Paranaguá, e atual Secretário de Saúde de Matinhos.

“FAKE NEWS É ATAQUE À DEMOCRACIA”

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“FAKE NEWS É ATAQUE À DEMOCRACIA”

Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.