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Praça Euphrásio Correia

Como ainda estamos no mês de janeiro, resolvemos escrever sobre a Praça Euphrásio Correia, pois, segundo FREITAS (1999), sua inauguração deu-se no dia 6 de janeiro de 1912 e contou ...

Sucessão no IHGP

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Como ainda estamos no mês de janeiro, resolvemos escrever sobre a Praça Euphrásio Correia, pois, segundo FREITAS (1999), sua inauguração deu-se no dia 6 de janeiro de 1912 e contou com a presença do Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque, Presidente do estado do Paraná. As informações à respeito da Praça Euphrásio Correia neste artigo foram baseadas na obra de NICOLAS (1964). 

Conforme a autora citada, o jovem Euphrásio Correia era filho do Dr. Manoel Euphrásio Correia, ilustre Parananguara, e de Dona Maria Carmelina Correia. Nasceu no ano de 1874.

 Na cidade de Salvador, Bahia, fez o curso primário no Colégio “Sete de Setembro”. Segundo a autora, na época em que Euphrásio Correia cursava o secundário, havia o uso da palmatória pelos professores, e enquanto os seus colegas ganhavam dúzias de “bolos” nas mãos, o nosso jovem só recebeu um, durante todo o curso. Findos os preparatórios, ingressou na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, continuando como um dos alunos mais distintos.

Republicano ardoroso, alistou-se no Batalhão Acadêmico, organizado para a defesa da República. 

“Trocou o livro pelas armas e, levado pela paixão patriótica, procurou os postos mais avançados para combater os adversários”. Tomou parte em vários combates.

Por sua dedicação recebeu as divisas de Cabo e, posteriormente, as de Sargento. Comandou uma peça de artilharia, pois, estando seriamente ameaçada a Armação Niterói, estado do Rio, ele fora enviado para esse local. 

Sua tarefa principal seria evitar o desembarque dos rebeldes. A luta foi cruel e demorada, a guarnição legal enfraqueceu de tal sorte que, ao desembarque dos marinheiros revoltosos houve luta corpo a corpo. Euphrásio Correia, embora assistindo atos de deserção e a morte dos que defendiam com empenho, permaneceu no seu posto, guardando a peça de artilharia que fora confiada ao seu comando. Recebeu morte heroica, sendo morto a machadadas pelos marujos federalistas no combate ocorrido a 9 de fevereiro de 1894.

“Pagou com sua promissora vida de jovem estudante. Era uma das mais legítimas esperanças do Paraná, a sua dedicação ao regime Republicano.”

A praça em Paranaguá, que leva o seu nome, também se chama, Praça dos Leões. 

Sonia Machado

Historiadora

Diretora Secretária do IHGP

Referência

FREITAS, W. F. História de Paranaguá: das origens à atualidade. Paranaguá, IHGP. 560 p. 

NICOLAS, M. Almas das Ruas de Paranaguá. Série A, 4° Fascículo. Curitiba, 1964. Pág. 17 e 18.

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