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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

Festa de Agosto em Antonina 2020

Lá nos anos 80 dava até medo de largar das mãos dos pais de tanta gente que tinha em volta da praça

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Lá nos anos 80 dava até medo de largar das mãos dos pais de tanta gente que tinha em volta da praça e entre as barracas, além de fila de ônibus de vários lugares, que vinham em excursão.

A diversão era ver os brinquedos e outros apetrechos que eram sempre novidades, pois vinham do Paraguai e, à época, não havia as lojinhas de hoje em dia.

Mesmo quando o dia da Nossa Senhora do Pilar, 15 de agosto, caía no meio da semana, o pai dava um jeito de nos levar, a gente ia nem que fosse ao final do dia, só para ver os fogos. Essa parte era uma maravilha para os olhos e para os ouvidos, o tão esperado “timbum, timbum”, a gente tremia por dentro e o povo exclamava “ohhh” com encanto e admiração.

O dia da Santa era muito bom, uma vez que encontrávamos amigos e parentes, os quais moravam longe e vinham nesse dia, o mesmo acontecendo no Dia de Finados.

Esse ano, devido à pandemia, aconteceu uma Alvorada diferente. Participar da Alvorada sempre foi um evento, quando criança era chato ter que acordar cedo e ir atrás da Santa e da banda, depois, quando jovens, ficávamos até o final do baile para seguir a banda fazendo festa. Assim, a Alvorada tornou-se uma tradição e uma oportunidade de encontro.

Esse ano não teve a Filarmônica de Antonina e sim um pequeno caminhão adaptado como carro de som, as pessoas foram em seus próprios veículos e a única pessoa a andar na rua era o Padre benzendo as casas. Assisti dessa vez em casa por uma rede social. Realmente esse ano não está sendo fácil e tudo acontece de maneira única e especial.

Fiquei, então, com as minhas lembranças e recordações da festa de agosto em Antonina, que dessa vez não aconteceu. Antonina cheia de alegria, por um ano entristeceu.

Lizangela Pinto Siqueira

Diretora Secretária do IHGP

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