Observo o som da vida,
As coisas do mundo,
Me perguntando sobre o tempo
Que não faz barulho.
No meu senso de não definir
A feira vaidosa da solidão,
Uma coisa é certa, eu amo.
Sinto necessidade disto.
Vou corrigindo meus erros em cada olhar,
Nessa ação sem proteção
A qual não paro de chamar “poesia”.
Sigo escrevendo o som da vida
Ou de uma vida em versos,
Você decide.
Eu pinto sentimentos
Como quadros textuais
Entre rasgar a loucura,
E alguns rasgos de imaginação.
Inspirada, fazendo o som da vida,
Versando em linhas o amor
As vezes incontido;
Pois o amor é um sentimento valioso
Para que fique somente comigo.
Autoria: Juciane Afonso