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Espaço Poético

Afonia da Alma

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em

Juciane

Um dia sem voz,
Afonia da alma quando
O amor cala-se
E você teima no hábito de esperar.
Espera em silêncio.
Que poder tem o amor
Quando quer doer,
Enquanto a noite vem
E você não sabe o que fazer?
Enquanto tudo parece sem saída,
Quando o vento sopra
Nas folhas de um tormento
Louco por palavras e cortes de infinito,
Vagando na espera
De uma carícia
Na porta das suas intenções
Para dizer-lhe eu te amo.
Ouvindo:
Entre, eu estava te aguardando.
Autoria: Juciane Afonso

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