O sistema de ensino brasileiro nos níveis da Educação Básica (educação infantil – ensino fundamental – ensino médio) e Ensino Superior é responsável por 53 milhões de alunos, matriculados em instituições públicas e particulares.
Em um primeiro relatório da Unesco, realizado no mês de março, as suspensões das aulas, por conta da pandemia do novo coronavírus, trouxeram impacto na vida acadêmica de quase 300 milhões de alunos em 22 países.
Hoje este número é bem maior, espalhados por diversos continentes.
O fechamento das escolas e universidades exigiu novas posturas de atuação de professores e alunos, muita criatividade e a necessidade de se reinventar.
A inserção de ferramentas de ensino a distância (EaD) surgiram como um aliado ao enfrentamento da crise. Contudo, por mais aplicativos tecnológicos, salas de aula virtuais, vídeo aulas e softwares educacionais não há o que substitua o papel do professor.
É através do processo de ensino e aprendizagem, quando feito de forma eficiente, que ambos, professor e aluno, trocam capacidades cognitivas e afetivas. A cooperação, o entendimento mútuo e o respeito são características necessárias para uma interação positiva e propícia à aprendizagem.
Portanto, o contato diário, as trocas de conteúdos formais enriquecidos com a experiência da vida docente, o olhar nos olhos para a superação da instabilidade que novas aprendizagens proporcionam, se complementam para uma boa educação.
As circunstâncias em que estamos vivendo nos permite, como professores, alunos, pais, enfim, como sociedade, repensar sobre a importância da educação presencial, das instituições de ensino, da relação educador-educando e na valorização da educação como um todo.