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Os primeiros professores

Quem não lembra do seu primeiro professor? Aquele que o ajudou a segurar no lápis pela primeira vez?

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Quem não lembra do seu primeiro professor? Aquele que o ajudou a segurar no lápis pela primeira vez?

Que nos momentos difíceis, em meio a tantas novidades, sentou-se ao seu lado e, com o maior cuidado do mundo, lhe disse palavras de incentivo?

São inúmeras as lembranças da infância, quando recorremos ao passado, e posso afirmar que em ao menos uma delas o professor estava presente.

Isso porque o processo de ensino e aprendizagem, base da escolarização, se faz junto a um contínuo fluxo de emoções. Emoções estas que servem de “cola” para os registros da memória.

Um professor pode com suas palavras e comportamentos marcar uma vida. Claro, não é questão de fechar os olhos e acreditar em uma generalização ingênua. Há, infelizmente, os que deixam marcas negativas, que ceifam sonhos. Sobre isso, corroboro a frase de Rubem Alves: “os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”.   

O certo é que os anos passam e as lembranças ficam. São inúmeros os casos de pessoas de sucesso que homenageiam seus primeiros professores, que atribuem o seu sucesso àqueles que lhes permitiram participar do mundo letrado e que lhes incentivaram a buscar conhecimento.

Receber uma palavra de agradecimento é reconhecimento. Receber um sorriso sincero é reconhecimento. Lembrar de fatos revestidos de carinho, mesmo depois de tantos anos, é reconhecimento. Poderia abordar aqui questões políticas e financeiras em relação ao reconhecimento do professor, mas este não é o objetivo do texto.

A valorização da profissão deve iniciar todos os dias, em todas as áreas, inclusive, dentro da própria classe. “Sim! Faço pedagogia por opção”. “Sim! Sou professora da educação básica com muito orgulho”.

O respeito ao professor também deve ser trabalhado desde a mais tenra idade e os pais são peças importantes neste processo, no acompanhamento das atividades escolares, na participação em reuniões pedagógicas, no cumprimento dos horários e rotinas escolares.

Para finalizar, nas palavras de Cora Coralina, poetisa goiana, “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

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