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A ciência do cérebro

Em continuidade a história das descobertas sobre as funções cerebrais, surge em 1969, a proposta do cérebro triuno, elaborada por Paul MacLean.

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Em continuidade a história das descobertas sobre as funções cerebrais, surge em 1969, a proposta do cérebro triuno, elaborada por Paul MacLean.

Sua teoria discorreu sobre três estruturas cerebrais responsáveis pelo comportamento humano.

A hierarquia sobreposta das estruturas descritas por MacLean, evidenciavam, segundo ele, a evolução do cérebro e o refinamento dos comportamentos humanos, contudo, com resquícios de atitudes determinadas pelo “cérebro animal”.

A primeira das estruturas é o complexo-Reptiliano responsável por promover atos reflexos em cada espécie. Atua como uma resposta inconsciente aos desafios do meio ambiente, um instinto natural pela autopreservação. Frente a situações de medo e agressividade, age diretamente com a fuga ou a luta para a sobrevivência.

A segunda estrutura, o sistema límbico, seria uma perspectiva evoluída, onde atuam fortemente atitudes e comportamentos baseados nas emoções. Para muitos autores, esta segunda estrutura está relacionada aos comportamentos afetivos e motivacionais, tendo os cuidados com a prole sua principal função.  

A terceira estrutura organizacional do sistema cerebral apresenta-se como uma formação mais elaborada, denominada neocórtex “nova casca”, que, em conjunto com outras estruturas, atinge o estágio mais avançado de desenvolvimento no homem. Responsável por comportamentos elaborados como: pensamento abstrato, capacidade de tomada de decisão, formas cognitivas na resolução de problemas, percepção variada mediante os fatos, fala e habilidades artísticas.

Hoje, pode-se concluir que a localização e a ativação de áreas específicas no cérebro não implicam em uma atividade restrita com funções únicas e exclusivas.

O cérebro integra suas áreas para uma efetiva funcionalidade.   

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