“A verdadeira arte é aquela que transmite boas inspirações” Mokite Okada
Paranaguá devido a maresia, temperatura e outras ações menos cuidadosas para com o seu rico patrimônio histórico, está sujeita a profunda e constante deterioração, em virtude, começo a partir desta coluna escrever sobre Conservação Preventiva citando e reproduzindo matérias de especialistas na área.
A conservação de bens culturais é uma atividade que tem adquirido grande importância na atualidade. Considera-se que tais bens constituem patrimônio comum, que merece ser mantido para as gerações futuras. Ainda que, em todas as épocas tenha havido maior ou menor cuidado na conservação de certos objetos, em virtude da admiração que suscitavam, nunca, como nos dias atuais, desenvolveu-se uma consciência coletiva tão grande sobre a necessidade de salvaguardar os objetos que guardam a memória do passado.
Assim, têm recebido maior importância social os historiadores e teóricos da arte, cuja principal missão é proporcionar conhecimento adequado das obras artísticas. No entanto, a conservação de objetos e obras de arte exige proteção legal, o que atualmente constitui campo específico de legislação nacional e internacional, e proteção técnica, que implica sua restauração.
Todas as obras artísticas de caráter móvel (pintura, escultura, obra em papel, etc.) estão submetidas ao processo de inevitável deterioração, em razão de causas físicas (umidade, secura ou exposição à luz), biológicas (fungos ou insetos) e humanas (uso, transporte, adaptação a outros contextos, contaminação ou simples abandono). A tarefa de conservação por parte do técnico encarregado supõe, em primeiro lugar, encontrar tais causas, fundamentalmente a partir de análises fotográfica e química. E, em segundo lugar, aplicar técnicas consideradas mais adequadas para pôr fim à deterioração e, na medida do possível, para devolver à obra seu aspecto original. Para impedir a deterioração, primeira tarefa e estancar a deterioração. Tratando-se de pinturas, por exemplo, antes de mais nada o trabalho implica a reforma ou substituição dos suportes. No que diz respeito à pintura mural, isso ocorre mediante o tratamento do muro ou de sua transferência a outro suporte, no caso daqueles que utilizam telas coladas onde está a pintura, que por sua vez será colocada em nova tela. Continua…