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Clube Olímpico

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Clube Olímpico

Ao final dos anos 30, a região da Praça João Gualberto ainda era muito diferente de hoje e o local onde está o Relógio de Sol, objeto principal deste estudo, era uma área arborizada naquela época. Já existiam os belos prédios do Instituto de Educação à frente do logradouro e da Estação Ferroviária, todavia o restante em nada lembrava a paisagem urbana dos tempos atuais. Por alguns anos seu espaço vazio serviu de local para instalações de circos e parques, inclusive com jogatinas, assassinato e destruição do patrimônio pela população enfurecida. Também havia um campo de futebol, dando início à conexão do logradouro com a prática de esportes desde o começo de sua existência. 

Em algum lugar entre onde atualmente encontram-se o terminal de ônibus e o ginásio de esportes, havia um prédio construído pela prefeitura e doado ao Clube Olímpico. Além disso, o Executivo Municipal cedeu a praça ao uso do clube e no ano de 1937 ainda inaugurou um parque infantil com quadras e brinquedos, projetado não apenas ao lazer, mas para transformar meninos em homens fortes que defenderiam o Brasil (como discursou o vereador na inauguração com a presença do governador e diversas autoridades estaduais e municipais). 

Naquele ano de 1937, os sócios do Clube Olímpico organizaram uma reunião na sede doada e aprovaram seu estatuto. Ao final de outubro, já estava tudo planejado para a inauguração das novas instalações do Clube Olímpico na Praça João Gualberto. Segundo o jornal “O Estado”, a festa seria no dia 13 de novembro e a diretoria contratara Carlos Schazn, proprietário do Bar e Restaurante Atlântica, como encarregado do “Restaurant do Clube”. Decisão muito acertada, pois “o sr. Schazn trabalha ha muitos anos nesse ramo, sendo perito do assumpto”.

 Por Alexandre Camargo de Sant’Ana

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