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Ciência e Saúde

Sesa registra três óbitos e 16 casos de gripe em Paranaguá

Boletim do Ministério da Saúde aponta que o País fechou o 1.º semestre com 339 mortes pela doença (foto:Agência Brasil)

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Uma das doenças mais típicas do inverno, a gripe, tem feito vítimas em todo o País. Segundo o Ministério da Saúde, até junho deste ano, 339 pessoas morreram em decorrência da gripe. No litoral do Paraná, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa), a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) já resultou em cinco óbitos e 20 casos na região. Paranaguá é o município com maior número de casos confirmados (16) e óbitos (3).

Nas últimas semanas, foi observado no País um aumento na circulação do vírus influenza, especialmente nos Estados do Paraná, Amazonas e São Paulo. O subtipo mais comum no Brasil é o H1N1, com 66,7% dos casos confirmados; seguido do H3N2, com 16,7% dos casos; da influenza B (11,2%); e o vírus menos comum, o “influenza A não subtipado”, com 5,4%.

O Paraná é o Estado com maior número de mortes neste ano, foram registrados 52 óbitos até o dia 28 de junho. O H1N1, também conhecido como influenza A, é o vírus mais presente, correspondendo a 87,8% dos casos. 

No litoral do Paraná, o município com mais casos confirmados de gripe é Paranaguá, com 16 casos e três óbitos. Antonina tem um caso (e um óbito), Morretes tem um caso, assim como Pontal do Paraná, este com um óbito. Os demais municípios do litoral não registraram casos de gripe.

De acordo com o boletim divulgado pela Sesa, a maioria das pessoas atingidas pelo vírus no Paraná possui acima de 60 anos de idade (27%), seguido da faixa etária abaixo de seis anos e da faixa entre 50 e 59 anos. Os menos atingidos possuem de 10 a 19 anos.
Dos três óbitos registrados em Paranaguá, dois foram homens, de 52 e 92 anos; e uma mulher, de 75 anos. Em Pontal do Paraná, a vítima foi uma mulher de 60 anos e, em Antonina, um homem de 77 anos.

O Paraná é o Estado com maior número de mortes neste ano, com registro de 52 óbitos até o dia 28 de junho

PREVENÇÃO

Algumas medidas podem ser tomadas para prevenção da influenza. A vacinação anual é a principal forma de se prevenir da doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus Influenza, reduzindo o agravamento.

Além da vacinação, é importante que a população tome alguns cuidados como frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver água e sabão, a orientação é usar álcool em gel a 70%.

Ao tossir ou espirrar, é preciso cobrir o nariz e a boca com a dobra do braço; evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter ambientes bem ventilados; evitar contato próximo com pessoas que apresentem os sintomas da doença; evitar ambientes fechados e ter uma alimentação balanceada; ingerir muito líquido.

O atendimento médico deve ser procurado em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, como: aparecimento súbito de: calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. Podem ainda estar presentes: diarreia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.
 

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