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Ciência e Saúde

Rótulos de alimentos devem indicar ingredientes alergênicos

Fabricantes têm até julho de 2017 para se adequar à resolução da Anvisa

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A oferta de produtos industrializados é grande nos supermercados e os rótulos, que deveriam orientar, muitas vezes, acabam confundindo ainda mais aqueles que possuem algum tipo de alergia. Visando a fornecer facilidade e segurança aos consumidores, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que rege sobre a rotulagem de alimentos, entrou em vigor há pouco mais de dois meses. Os fabricantes têm até 12 meses, a contar do mês de julho deste ano, para se adequar às novas normas para rotulagem dos alergênicos.

Segundo a Anvisa, os rótulos deverão indicar a existência de 17 alimentos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas, além de látex natural.

Sendo assim, os derivados destes produtos deverão trazer a informação da seguinte forma: “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”, informou a Anvisa. Os produtos que foram fabricados até o final do prazo de adequação, 3 de julho, poderão ser comercializados até a data de validade.

Os fabricantes terão que atender a algumas exigências. Uma delas é que as informações nutricionais devem estar agrupadas imediatamente abaixo da lista de ingredientes. Além disso, precisa estar com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo.

ATENTA AOS RÓTULOS

A consumidora Ellen de Almeida Nunes Cardoso descobriu a intolerância à lactose há cerca de um ano. “Quando comia doces, principalmente no fim de tarde, ficava com tonturas, enjoos e comecei a pensar que fosse gastrite. Mas, nos exames que o médico pediu deu a intolerância”, relatou.

A oferta de produtos sem lactose, segundo a consumidora, é alta e tem aumentado cada vez mais. O problema está nos valores, que geralmente são mais altos que outros itens das gôndolas que não possuem restrições. “A diferença de preço é alta, apesar de ter bastante coisa sem lactose”, avaliou.

Quanto às informações dos ingredientes que constam nos rótulos, Ellen afirmou que os itens poderiam ser apresentados com mais ênfase. “Tenho muitas dúvidas com o queijo, as informações não estão totalmente claras como a gente precisa. Se isso viesse com mais destaque, ficaria mais fácil, principalmente na questão do queijo. Outros produtos, como iogurtes e leites, já aparecem em destaque”, observou.

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