Mais de 16 mil crianças no litoral devem ser vacinadas contra a poliomielite e o sarampo

Começou na segunda-feira, 6, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Em todo o País, crianças entre um e cinco anos devem ser levadas pelos responsáveis até a unidade de saúde mais próxima para receber as doses. A procura pela vacinação no primeiro dia de campanha em Paranaguá foi intensa, somente na unidade de saúde da Avenida Gabriel de Lara, no período da manhã, mais de 200 doses foram aplicadas. 

A 1.ª Regional de Saúde informou que no litoral do Paraná, 16.304 crianças devem ser vacinadas contra as doenças, sendo 8.893 em Paranaguá, 1.248 em Pontal do Paraná, 914 em Morretes, 1.724 em Matinhos, 2012 em Guaratuba, 461 em Guaraqueçaba e 1.052 em Antonina.

A campanha termina no dia 31 de agosto. O Dia “D” de mobilização nacional foi marcado para 18 de agosto. A meta, segundo o Ministério da Saúde, é imunizar 11,2 milhões de crianças em todo o País e atingir a cobertura vacinal de 95%, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique de Oliveira, lembrou que os estoques estão abastecidos para atender a população. “O município tem um estoque de aproximadamente mil vacinas que estão distribuídas em todas as unidades de saúde. Estamos administrando essa logística para que todas contem com doses vacinais de acordo com a demanda. Nossas unidades de saúde funcionam das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira”, destacou.

Além disso, as unidades com horário estendido também ofertam as vacinas como em Alexandra, Vila Garcia, Serraria do Rocha, Jardim Iguaçu, o Branquinho na Vila Divineia, Gabriel de Lara e na Ilha dos Valadares, que funcionam 24 horas.
A mãe Deise Cristine Ribeiro, moradora no Tuiuti, levou a filha Sophia, de 10 meses, para atualizar a carteira de vacinação na unidade Gabriel de Lara. Segundo ela, é de extrema importância que os pais fiquem atentos ao período das vacinas, não apenas contra o sarampo e pólio, como também de outras que compõem o esquema vacinal. “É necessário que os pais levem seus filhos, pois é uma questão de saúde. A gente tem visto diversas doenças voltarem e é preciso ter essa responsabilidade”, enfatizou.