Curitiba confirma primeiro caso de febre amarela

O Estado do Paraná tem o primeiro caso de febre amarela confirmado. Trata-se de uma mulher, de 36 anos, que esteve em viagem na cidade de Mairiporã, no Estado de São Paulo, em dezembro do ano passado. Portanto, o caso é importado.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curitiba, a cidade segue livre de circulação do vírus da febre amarela, pois a paciente evoluiu bem e não há risco de transmissão. “A secretaria intensificou a capacitação dos profissionais das redes pública e privada de saúde, emitindo notas técnicas e vídeos de orientação para a identificação precoce de pacientes com sintomas suspeitos de febre amarela”, informou em nota.
Vale ressaltar que Curitiba realiza o monitoramento de macacos hospedeiros do vírus causador da doença e que, até o momento, não houve registro de macacos mortos pela infecção.

RECOMENDAÇÃO DA VACINA

A vacina contra a febre amarela é gratuita e distribuída nas unidades básicas de saúde em Paranaguá e nos outros municípios do litoral. Mas, de acordo com a lista divulgada pelo Ministério da Saúde, que indica os municípios em que a vacina se torna necessária, para o litoral do Paraná não há recomendação. Os sete municípios litorâneos constam na lista com a indicação “ASRV-Área sem Recomendação da Vacina”.
A imunização já se torna necessária para outras regiões do Estado, como no norte e no oeste. A lista pode ser acessada pelo link:https://sbim.org.br/images/files/ms-listamunicipios-fa.pdf. 
A vacina leva dez dias para fazer efeito, por isso a imunização precisa ser feita com antecedência. Aqueles que não estão com a vacina em dia e vão viajar durante o Carnaval para áreas onde a vacina é recomendada já estão atrasados.
De maneira geral, devem se vacinar pessoas de até 59 anos que vão viajar para áreas de risco, em especial para Estados do Sudeste, e em regiões silvestres e de matas, e nunca tomaram a vacina, e ainda as crianças aos 9 meses de idade (vacinação de rotina).

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) afirmou que existem doses suficientes para vacinar a população, mas que não há motivo para pânico. A dose aplicada no Estado é a padrão e não a fracionada. Aqueles que tomaram a vacina em algum momento da vida não precisam tomar novamente.

CASOS NO BRASIL

No Brasil, o número de casos confirmados de febre amarela subiu para 213, de julho do ano passado até a terça-feira, 30, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos casos está concentrada no Estado de São Paulo, que confirmou 108 pacientes com infecção. Em seguida, está o Estado de Minas Gerais, com 77 notificações confirmadas.

Foto: AEN