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Ciência e Saúde

Calor intenso e chuvas mantêm alerta sobre a dengue

SESA reforça a necessidade da colaboração de todos para evitar epidemia

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Esta época de sol intenso durante todo o dia e a ocorrência de chuvas causam um alerta para toda a população e autoridades de saúde. Isto porque este é o clima mais favorável para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Com o surgimento do primeiro caso de zika vírus em Paranaguá nesta temporada, é preciso que o trabalho de combate às doenças seja reforçado e a população esteja ciente da problemática. Já são 30 casos confirmados, sendo 647 notificados e 598 descartados, entre eles um caso de dengue grave.

 


A situação na cidade está controlada, mas as autoridades de saúde e a população não podem descuidar”, dizem as autoridades

 

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), Cleide de Oliveira, enfatizou a importância de prevenir a infestação do mosquito principalmente durante o período de temperaturas mais quentes. “Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas no Estado, o número de casos de dengue tende a subir. Estamos lançando a campanha em um momento que a atenção deve ser dobrada. Contamos com a ajuda de todos os paranaenses para que o Paraná não enfrente novas epidemias da doença”, disse.

A campanha citada pela profissional tem como objetivo mostrar os possíveis focos do mosquito, inclusive aqueles que, muitas vezes, passam despercebidos como os reservatórios de água das geladeiras, e relembrar que a verificação e limpeza dos ambientes devem ser semanais.

O secretário municipal de Saúde, Leovaldo Bonfim Pinto, explicou como as altas temperaturas e a presença de chuvas colaboram para o desenvolvimento do Aedes Aegypti. “O calor com a chuva propicia os criadouros. Quando está só calor e não chove, a tendência é que os reservatórios fiquem secos e não apresentem as larvas dos mosquitos. Só que na primeira chuva os ovos eclodem e em sete dias já temos o mosquito. Por isso no calor é a época que mais cria mosquito e a população tem que ficar bastante atenta aos vasinhos de plantas e outros recipientes”, orientou.

Segundo ele, a situação na cidade está controlada, mas as autoridades de saúde e a população não podem descuidar. “O fato de Paranaguá já ser uma cidade endêmica, que já possui o vírus circulando e o mosquito, já há uma possibilidade de ter a dengue. Apesar de todas as medidas de controle que os órgãos públicos, municipal e estadual, têm feito, a própria vacinação, por exemplo, sempre existe o risco de uma nova epidemia. Agora que a cidade está bem mais limpa que no ano passado, não temos que descuidar”, frisou.

 


População deve evitar a formação de entulhos nas vias públicas e dentro de seus quintais

 

Na última semana, Paranaguá teve o primeiro caso de zika vírus autóctone, contraído no município, confirmado. “Temos outros vírus chegando e um risco de uma nova epidemia surgir, seja de zika ou de chikungunya”, alertou o secretário municipal de Saúde.

 

NÚMEROS DO ESTADO

De acordo com o último boletim divulgado pela SESA, foram confirmados, de agosto de 2016 até 20 de dezembro, 319 novos casos de dengue no Paraná, sendo 39 importados e 280 autóctones. O município com maior número de notificações é Maringá. A cidade, próxima a Toledo, chamou a atenção pelo número de casos confirmados de chikungunya, cinco no total. A atualização dos casos no Estado será realizada na terça-feira, 3.

 

Foto de capa: Divulgação

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