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Carnaval

Conheça os mestres de bateria que agitam os desfiles das escolas de samba em Paranaguá

Luciano, Jhere, Feliciano e Veneno colecionam histórias e acumulam experiência em desfiles há mais de duas décadas.

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Mestre Jhere (Japonês) da bateria invocada

A Filhos da Gaviões vem para o Carnaval 2020 pelo terceiro ano seguido com a ‘Bateria Invocada’ comandada pelo Mestre Jhere (Japonês). Ele tem uma longa trajetória no Carnaval de Paranaguá. Começou no Bloco Acidentados do Jardim Santa Rosa, que depois passou a ser a Mocidade Unida do Jardim Santa Rosa. Lá, Jhere atuou 10 anos como ritmista e 12 como mestre, ou seja, foram 22 anos somente na Santa Rosa. Em 2018 estreou na Gaviões levando consigo muitos ritmistas que se juntaram com os da Gaviões, formando uma bateria forte. Acostumado a sempre obter a nota máxima, o mestre antecipa que para o desfile 2020 o público irá presenciar uma grande apresentação, afinal de contas os ensaios começaram cedo, colocando todos na cadência do samba rumo a mais uma nota máxima.  

 

Mestre Feliciano comanda a “Fúria Academista” 

Por falar em bateria, esse setor é um destaque à parte no Acadêmicos do Litoral. O mestre que comanda os 60 ritmistas na ‘Fúria Academista’  é um dos mais experientes do litoral: João Feliciano. Ele possui ampla bagagem no Carnaval parnanguara desde a década de 1980 e já passou por várias agremiações conquistando a nota máxima. Ele começou no Cartolas de Prata, passou por outras agremiações e mais recentemente comandou a Filhos do Cartolas e, atualmente, está na Verde e Rosa. Feliciano vem de uma família de sambistas e sabe perfeitamente comandar a harmonia entre os instrumentos, assim como todos os mestres, ele prima pela disciplina e acredita que é através do empenho diário nos ensaios que se torna possível tirar nota 10.

 

Veneno, o mestre do ‘Ritmo Cajuense’

Adilson Luiz Junior, ou simplesmente Junior Veneno como é conhecido no litoral, é o Mestre da Ponta do Caju, a bateria ‘Ritmo Cajuense’. Sua experiência em escola de samba começou cedo, nos anos 90 através do Mestre Antoninho Moura, do Junqueira. Junior atravessou cerca de duas décadas participando dos desfiles das escolas como ritmista, tocando todos os instrumentos. Como toda criança, ele iniciou no chocalho, depois passou pelo agogô, reco-reco, tamborim, repique, tarol, surdo e assim por diante. Em 2007, foi para a União da Ilha assumindo um novo desafio: ser mestre de bateria. Isso aconteceu em 2010 quando a escola foi campeã do grupo de acesso. O bom resultado despertou atenção de outras escolas de samba. Veneno aceitou os convites formando baterias de qualidades colocando jovens sem experiência em contato com os instrumentos. Atualmente ele é mestre de bateria na Ponta do Caju. 

 

Luciano, o Mestre da Baterilha

O Mestre Luciano Mocambo comanda a ‘Baterilha’ desde 2014, a bateria da União da Ilha dos Valadares. Em 2020, Luciano completa 21 anos de atividades no Carnaval de Paranaguá. Ele é conhecido por entender todos os instrumentos que regem uma bateria de escola de samba. Para Luciano chegar a este patamar, ele fez uma longa caminhada passando por várias agremiações. Uma história que começou cedo e foi se aprimorando ao longo do tempo. Em 2019 ele foi notícia por ter colocado atabaques na bateria, chamando inclusive atenção do Mestre Penha, do Rio de Janeiro.  Luciano sempre tirou nota 10 e gosta de inovar no Carnaval, além disso, é conhecido pela disciplina rígida no ensaio. “Neste ano, a Baterilha virá bonita, com uma batucada, uma boa cadência e andamento. Com paradinhas de acordo com a melodia do samba enredo, tudo que o samba pede o famoso ‘arroz e feijão’, porém bem temperado. Será um Carnaval muito bem disputado, isso engrandece cada vez mais o nosso Carnaval”, ressalta Luciano.

 

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