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Ano Novo

Junior “Baby” Albini, revelação do esporte, faz balanço positivo de 2017

Junior “Baby”, com a esposa Lays e a filha pequena, que se intitula Nicole “Baby” Albini

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O ano de 2017 foi marcante na vida do atleta Junior “Baby” Albini, de 26 anos, que estreou com vitória e nocaute no Ultimate Fighting Championship (UFC) e consagrou a carreira de sucesso no Mixed Martial Arts (MMA) na categoria peso-pesado entrando para o hall do maior evento de lutas do mundo Identificado com a família, ao lado da esposa e filha na academia OCS, onde treina diariamente, “Baby” ressaltou seu amor a Paranaguá, o orgulho de ser apoiado pela população local e que o ano de 2018 reserva mais lutas no UFC.

SALDO DO ANO

“O saldo de 2017 é o mais positivo possível. Assinei com o UFC, consegui estrear e vencer um lutador que era o top 2 no mundo, o Timothy Johnson, ganhei dele e subi no ranking no evento, algo muito positivo. Na minha segunda luta, enfrentei o ex-campeão mundial Andrei Arlovski, poucos têm esta oportunidade, não consegui a vitória, mas foi uma luta boa, deu tudo certo e depois todo o staff do UFC falou comigo e deu conforto para seguir minha carreira no evento”, explica Junior “Baby”. Além do treino qualificado que recebe na OCS, já no início de 2018 o atleta parnanguara irá fazer um treinamento de quatro semanas na American Top Team, nos EUA, como forma de agregar ainda mais experiência ao seu preparo na academia que agrega lutadores do MMA de todo o mundo. O próximo combate no evento ainda não foi definido, mas em janeiro ele iniciará preparo intenso para voltar aos octógonos do UFC.

Segundo o esportista, o fato de ter encerrado 2017, seu primeiro ano no UFC, com duas lutas e com seu nome no hall de principais nomes dos pesos-pesados, deu mais experiência e tranquilidade para os próximos confrontos. “Estarei melhor ainda, com mais confiança e experiência. Há nove anos assistia ao Arlovski na televisão e tive a oportunidade de lutar contra ele, até falei para ele isso no dia da luta. É uma ‘parada louca’, parece que não está acontecendo, mas quando a porrada começou a ‘cantar’ percebi que eu estava ali mesmo”, destaca. 

PARANAGUÁ E MMA 

De acordo com Junior Baby, a estrutura de Paranaguá para o MMA no Brasil é moderna e um alicerce para o esporte no País. “Curitiba possui uma estrutura grande e forte investimento, atletas de todo o país se reúnem lá, mas não sai um atleta para o UFC há três anos ou mais. O único curitibano atualmente com destaque no evento é o Shogun. Já em Paranaguá, que é uma cidade menor, possuímos uma estrutura exemplar, com preparo físico do Ocimar Santos, algo que está surtindo efeito positivo do MMA. Temos 100% de potencial para revelar ainda mais atletas no UFC. A estrutura da OCS é grande, em Curitiba é difícil encontrar um local deste tamanho”, explica.

“Já saíram dois no UFC de Paranaguá nestes últimos anos, eu e o John Lineker. Eu e o John começamos juntos no boxe aqui em Paranaguá, ele com 15 eu com 14 anos, fico bem nervoso quando ele luta, porque ele também representa a gente. Quanto mais espaço ele conseguir, se Deus quiser um dia um cinturão do UFC, é melhor para os talentos aqui aparecerem no evento”, destaca Baby.

SUPERAÇÃO DE VIDA E FAMÍLIA

“Comecei na luta com 13 para 14 anos, eu estava com 165 kg, acredito realmente que se não fosse a luta eu estaria morto. Tentei futebol e outros esportes, mas não dava certo. Foi a luta que me fez praticar atividade física. Quando me perguntam como perdi peso, recomendo fazer algo que você goste”, explica Junior Albini. Parnanguara de nascença, na última semana, Junior “Baby” completou três anos de casado com Lays Albini. Eles possuem uma filha pequena, a Nicole “Baby” Albini, como ela se identifica e arranca risos do pai e mãe. “A minha esposa sempre gostou de luta, sempre me acompanhou. Foi muito difícil a questão financeira, ela me ajudou bastante, estava junto na hora difícil”, enfoca.

Segundo “Baby”, seu pai, Orivaldo Albini, que era seu incentivador no esporte, morreu dois dias antes da estreia profissional. “Isto me abalou muito, bem como a minha família”, confessa. A mãe, Valéria Frezzatti Albini, desde o início não gostava de ver o filho lutar pelo medo de vê-lo se machucar, mas em momento algum deixou de apoiar a carreira de “Baby”. “Tanto da minha mulher, quanto da minha mãe, sempre tive apoio para lutar e fazer o que eu amo. Graças a Deus deu certo e hoje estou no UFC”, comenta.

AGRADECIMENTOS AOS PARNANGUARAS

“Quero agradecer muito ao povo parnanguara a torcida e apoio, lógico que há alguns comentários negativos, mas isso faz parte. A derrota não me abalou, estou focado para voltar ao octógono do UFC em 2018. Estou em férias agora, mas com aquela motivação de voltar mais forte e focado. Sendo minha terceira luta, vou ter mais tranquilidade, bem como vou conseguir reforçar meu staff no próximo ano com técnicos de fora”, comenta. “Na vitória a gente não aprende muito. Digo que tudo que podia dar errado deu na última luta, isto é bom para aprendizado e ver os erros para corrigir. Obrigado a todos. É muito bacana sair e ver gente falando comigo, tirando foto e levar o nome de Paranaguá para o mundo”, finaliza.

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