Poucos conhecem, mas existe um Código de Ética Mundial para o Turismo, instituído em 1999 pela OMT (Organização Mundial do Turismo), que regra o respeito mútuo entre os homens e a harmonia para o desenvolvimento turístico sustentável. Esse código contribui para que a atividade turística seja proveitosa para ambas as partes, turistas e comunidade receptora, e para uma recepção realmente hospitaleira. Mas por que falarmos em ética? Neste momento de pandemia, todos devemos saber que o turismo responsável só se faz se houver a colaboração tanto dos agentes turísticos quanto dos turistas.
Nesse código de ética é designada à autoridade pública a atribuição de permitir o acesso ao turismo por todos os cidadãos, e de incentivar as modalidades de desenvolvimento turístico que promovam a proteção dos patrimônios naturais e a preservação dos recursos. Ao turista cabe evitar qualquer ação que prejudique a população local, sendo também responsável pelo controle da epidemia, devendo respeitar os protocolos sanitários de combate à Covid-19, a comunidade receptora, o ambiente e seu entorno.
Aos profissionais locais a principal instrução é quanto à prestatividade que na prática ocorre de diversas formas: quando são passadas as informações turísticas da localidade, quando são transmitidos os costumes e modos de vida da comunidade, quando as ações de segurança são planejadas nos empreendimentos e, principalmente, quando o prestador cumpre com os compromissos assumidos garantindo uma prestação de serviços de qualidade.
Vamos informar nossos turistas sobre as normas vigentes, tanto brasileiros quanto estrangeiros, sobre o uso da máscara, distanciamento, higienização, e vamos dar exemplo cumprindo essas mesmas regras. A hospitalidade brasileira é um dos principais itens do conjunto de atrações que compõem nossos produtos turísticos, e nosso objetivo deve sempre ser mantê-la em alta.