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A neurociência do abraço

Poucos comportamentos acalmam mais que um abraço

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O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço.

Tudo que a gente sofre num abraço se dissolve.

Tudo que se espera ou sonha num abraço a gente encontra.

Jota Quest – Dentro de um abraço

Poucos comportamentos acalmam mais que um abraço de uma pessoa querida não é mesmo?

O abraço é mais que um gesto de cumprimento é um indicador comportamental de apoio e intimidade.

O abraço, assim como outras ações afetivas, tem grande influência mediante os aspectos psicológicos e intelectuais. Muitos estudos vêm demonstrando evidências de que o toque físico, como abraçar ou segurar as mãos, provoca mudanças fisiológicas no organismo. 

Frequentemente chamada de “hormônio do amor” ou “hormônio do abraço” a Ocitocina, neuromolécula liberada pelo cérebro humano, aumenta seus níveis de maneira significativa durante e após as interações sociais positivas, compreendendo o contato físico, como abraços em membros familiares.

Um estudo realizado pelo pesquisador Cohen e seus colaboradores em 2015, verificou que o apoio social acompanhado de abraços protege contra as consequências de eventos estressantes e do sofrimento psicológico causado pela depressão e ansiedade.

O ato de abraçar oferece apoio e é visto como uma expressão de empatia, transmitindo carinho e segurança aos envolvidos na ação. Além, de ​​amortecer os efeitos da dor e aumentar o sistema imunológico.

O abraço é, portanto, toque essencial para o desenvolvimento social, afetivo, físico e psíquico do ser humano. Em muitas culturas o abraço é utilizado como terapêutica.

Situado no tórax, em frente a traqueia, há uma pequena glândula cuja função é produzir linfócitos T, células de importância na resposta imunitária do organismo. Esta estrutura é denominada timo e tem origem do grego thúmon, que significa: alma, espírito, coração, emoção, afetividade. Portanto, há de se fazer uma correspondência entre o timo e o ato de abraçar, mesmo que em determinadas áreas da ciência não haja comprovação.

Então, de maneira a corroborar com o dito popular, abraço bom é aquele que encosta o peito, que é apertado e longo. E, neste momento de isolamento social, em que os abraços estão mais escassos, profira palavras de conforto que fazem tão bem quanto um abraço.

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