Editorial

A história interligada aos 84 anos do Porto de Paranaguá

O Porto Dom Pedro II, hoje é ranqueado como o terceiro do Brasil em volume de movimentação geral de cargas.

Paranaguá, denominada pelos índios carijós como “Pernagoá” ou “Grande Mar Redondo” nos tempos de sua colonização, conforme registram os livros de história da cidade mais antiga do Estado, tem sua trajetória ligada e ancorada fortemente ao porto.

O Porto Dom Pedro II, hoje ranqueado como o terceiro do Brasil em volume de movimentação geral de cargas, começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares. Em 1917, o Governo do Paraná passou a administrar o Porto de Paranaguá e em 1935, aconteceu a sua inauguração oficial.

De lá para cá, a evolução possibilitou sua ascensão ao título de 1.º do Brasil em exportação de óleo vegetal, em exportação de frango congelado, importação de cevada e de fertilizantes – com a melhor média operacional para o embarque dos produtos entre os portos brasileiros.

As estatísticas mostram o potencial deste que carrega e gera uma imensa riqueza não apenas ao Paraná, mas ao País. Na prática, é importante lembrar que as primeiras atividades profissionais da cidade estiveram ligadas à área portuária. A formação da história do município e do porto está interligada e foi construída pelas mãos de estivadores, arrumadores, amarradores, consertadores, práticos, vigias, conferentes, ensacadores, despachantes, caminhoneiros, funcionários de agências marítimas, do Bloco, da Administração dos Portos, entre tantas atividades do setor portuário.

Hoje, a Folha do Litoral News publica uma edição especial sobre os 84 anos do Porto de Paranaguá e traz novidades na área de infraestrutura e logística.

O destaque deste ano fica por conta da autonomia que Paranaguá busca junto ao Ministério da Infraestrutura, já que o Porto Dom Pedro II foi o primeiro de todo o País a fazer o pedido para passar de Brasília para a APPA o trabalho de realizar licitações, arrendar terminais e fiscalizar a execução dos contratos. O diretor-presidente da APPA, Luiz Fernando Garcia, explica detalhes sobre esse processo que pode entrar para a história do porto e da cidade no quesito agilidade, o que representa, por consequência, mais investimentos e menor custo logístico a Paranaguá.

Vale ressaltar que os portos são estratégicos para o País porque constituem uma das principais infraestruturas de apoio ao comércio exterior e por eles passam cerca de 95% das mercadorias que são comercializadas além das fronteiras. Só no início deste ano, os Portos do Paraná registraram 7,2 milhões de toneladas movimentadas. Ou seja, a influência e potencialidade econômica passam pela “Cidade Mãe do Estado” e precisam ter o seu potencial reconhecidos neste dia de trabalho, de lutas, mas acima de tudo, de conquistas. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro se movimenta pelos portos, e eis aí a razão de se ter e dar uma atenção especial ao setor.

Hoje, todas as homenagens ficam para quem faz acontecer a história do Porto de Paranaguá.

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