Editorial

A Dengue e os alertas frequentes

Esses índices mostram os próprios quintais das residências parnanguaras não estão recebendo a atenção necessária e fundamental.

Mais uma vez a cidade de Paranaguá deve acender o alerta e intensificar os cuidados necessários e contínuos para se combater a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes Aegypti.

Como se pode ver em matéria veiculada nesta edição da Folha do Litoral News, um recente levantamento destaca que a cidade está com risco considerado de médio a alto para epidemia da Dengue. Esses índices mostram os próprios quintais das residências parnanguaras não estão recebendo a atenção necessária e fundamental para dizimar esse mal que vem atormentando e amedrontando a população há alguns anos, desde que os parnanguaras conviveram com uma epidemia sem precedentes, a qual levou parnanguaras à morte, as quais poderiam ter sido evitadas com gestos simples e diários: a limpeza e consequente eliminação de possíveis criadouros do mosquito, vetor da doença.

No entanto, após alguns anos daquelas tragédias que se abateram sobre famílias do município, mais uma vez a cidade apresenta risco de epidemia. Portanto, é hora de cada cidadão se lançar ao trabalho, ser um verdadeiro combatente e evitar que essa possibilidade se transforme em realidade, com ações simples como limpar os quintais e evitar entulhos, lixos e qualquer outro recipiente que possa servir como um criadouro; verificar calhas e ralos, inclusive colocando em todos os ralos água sanitária ou cloro para eliminar larvas; fiscalizar a sua rua e locais em que se possa verificar o descuido para com a saúde da população como um todo, dentre outras ações imprescindíveis.

A população parnanguara não pode esmorecer. É preciso cuidar sempre para que novas tragédias não venham a vitimar mais entes queridos de famílias parnanguaras, fazendo com que as lágrimas voltem a ser derramadas, pois é possível se combater tal cenário atroz, desde que haja o envolvimento ativo de todos os moradores no município. Ninguém está livre de passar por esta angústia, dor e sofrimento, por isso, é tempo de lutar cotidianamente para se transformar essa situação de risco iminente. Mãos à obra, parnanguaras!  

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