Autor da cartilha “Era uma vez Paranaguá” apresenta edição piloto do projeto

Na terça-feira, 25, foi apresentada a edição piloto da cartilha “Era uma vez Paranaguá”, o primeiro volume da Série Histórias de Paranaguá, criada pelo autor Márcio Anis Mattar Assad. Com a proposta de levar conhecimento histórico de maneira didática e envolvente ao público infanto-juvenil, Assad apresenta os fatos históricos relevantes da cidade através do personagem “Coti”, um caiçara contador de histórias.

“Hoje é um dia especial, nós estamos recebendo a edição piloto de um primeiro passo de um programa que nós já tivemos a glória e a satisfação de estarmos algumas vezes falando sobre a nossa intenção, nossas propostas em relação a Paranaguá. Uma delas é de uma grande expertise nossa, que são os projetos aprendizes que são didáticos pedagógicos, onde nós recebemos hoje, na cidade da Lapa, o maior número de estudantes do Paraná que vem visitar a cidade em virtude desses projetos, porque a Lapa, assim como Paranaguá, com certeza, tem motivos para que as crianças, os jovens, nas suas saídas pedagógicas dos colégios, eles visitem as nossas cidades históricas”, contou Assad.

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FERROVIA PARANAGUÁ – CURITIBA

Esta primeira cartilha enfoca a construção da ferrovia Paranaguá-Curitiba, que comemorará 140 anos no próximo ano. Embora a inauguração oficial da ferrovia tenha ocorrido em 1885, Assad destaca um evento marcante anterior: a viagem de Princesa Isabel, seu esposo Conde D’Eu e suas comitivas de Paranaguá a Curitiba em 1884, que antecipa a celebração dessa efeméride para 2024. Escolher a ferrovia como ponto de partida foi uma decisão estratégica para homenagear os Irmãos Rebouças, engenheiros responsáveis por esta e outras importantes obras no Paraná e no Brasil.

“Este é o primeiro passo de uma caminhada que desejo realizar com os irmãos parnanguaras, dedicando minha experiência de mais de quarenta anos em favor da cultura, turismo, patrimônio histórico e gastronomia”, afirma Assad. A cartilha “Era uma vez Paranaguá” não apenas visa educar e inspirar os jovens leitores, mas também serve como uma valiosa ferramenta para os professores na introdução e aprofundamento de temas históricos em sala de aula.

Com essa iniciativa, Assad reforça seu compromisso com a valorização da história local e o desenvolvimento cultural da região, buscando sempre envolver e educar a nova geração através de narrativas cativantes e pedagogicamente enriquecedoras.

PROJETO ESCOLA DE TURISMO DE PARANAGUÁ

“Nós estamos juntando toda a nossa expertise e dos projetos didáticos-pedagógicos para lançar as bases em Paranaguá de um projeto muito avançado que se chama Projeto Escola de Turismo de Paranaguá. É um projeto bastante amplo, que vai contar com instituições que vão ser parceiras nossas nesta empreitada, e que nós vamos versar, então, de todas as áreas do turismo, sobretudo, uma grande especialidade nossa é o turismo receptivo. Uma das coisas que nós vamos tratar na futura Escola de Turismo de Paranaguá é o turismo receptivo, ou seja, a maneira de receber os turistas e nisso vai embarcado vários segmentos da área do turismo: a questão da hotelaria com atendimento, a especialização dos guias de turismo”, explicou Assad.

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LANÇAMENTO 

A cartilha será lançada em Paranaguá em breve. “Esta semana estaremos indo à cidade para acertarmos detalhes do lançamento. Também apresentaremos no lançamento as bases do Programa Escola de Turismo de Paranaguá”, informou Marcio, que disse que as cartilhas poderão auxiliar professores em sala de aula. “Essas cartilhas que vão sair, elas serão voltadas também com o apoio aos professores. De uma forma simplificada de contar a história. Hoje, a dinâmica do ensino é outra, nós temos que ter esse time, mas não podemos deixar de dar as informações, mas dar as informações de forma que sejam inteligíveis, de forma fácil. E agora estamos voltando a Paranaguá com projetos didáticos pedagógicos e, dentre eles, as cartilhas, onde nós escolhemos a ferrovia como o primeiro assunto pelos 140 anos da inauguração extraoficial da Princesa Isabel. Diante disso, nós estamos dando esse primeiro passo, queremos que os parnanguaras peguem para si a responsabilidade de divulgar a sua história”, finalizou Marcio Assad.