Expectativa é alta para a Feira das Nações

A abertura da Feira das Nações aconteceu na sexta-feira, 21, em Paranaguá e encerra no dia 30 de julho, após as comemorações do aniversário do município. Com barracas de comidas típicas de 10 países, atrações musicais e parque de diversões, o turista e a população local terá opções de sobra para aproveitar os dias festivos.

No sábado, 22, aqueles que prestigiarem a festa vão poder aproveitar o show de Jazz do Sambaqui Trio, às 12h, o som do grupo de samba Nosso Toque, às 20h, e o sertanejo de Felipe Santiago, às 22h. Já no domingo, vai ter chorinho com o grupo Chorões de Paranaguá, às 12h, reggae com a banda Uísque Caiçara, às 20h, e pop/sertanejo com a cantora Fernanda Liz, às 22h.

 

Palco instalado na Praça receberá cantores, bandas e grupos da região

 

A expetativa é grande também pelos comerciantes que trabalham durante a Feira das Nações. Essa é uma época aguardada por este público para a geração de uma renda extra devido à grande movimentação na Praça de Eventos Mário Roque.

A comerciante Jussara de Oliveira acredita que é sempre bom renovar as atrações a cada ano na Feira das Nações para atrair mais turistas para a cidade. “O que ganha os turistas são as atrações, o que reflete na venda dos comerciantes, dos artesãos, por isso acho que deveria haver ainda mais atrativos como esses shows que acontecem agora. Se houvesse outros tipos de atrações também seria bom, os turistas vão às festas, mas de um ano para outro eles querem algo diferente. Deveria haver mais investimento nesta parte”, opinou Jussara.

O artesão Matias José Ribeiro, que atua na área há 25 anos em Paranaguá, afirmou que, na Feira das Nações, esta já é a quarta vez de que participa. “O nosso movimento depende dos shows. Mas, quando há uma cidade turística, tem que haver um incentivo na alimentação, pois isso também atrai”, frisou.

 

Recanto do Artesanato e Gastronomia oferece diversas opções de compras aos turistas e população local

 

Segundo o artesão, houve um período em que Paranaguá recebia muitos visitantes e, com o passar dos anos, isso foi diminuindo devido à ausência de ações de incentivo ao turismo. “Em 1990, fiz um levantamento, no qual constatei que tinha 80 ônibus por fim de semana. E, hoje, o máximo que recebemos são 15 ônibus. Neste período, não houve programação turística eficiente que atraísse os frequentadores. Turistas e clientes são pessoas que exigem respeito e bom tratamento, independente de onde ele seja”, salientou.

Para ele, os comerciantes e todo o ramo que lida com o turismo precisam estar atentos à qualidade no atendimento para que, nos próximos anos, haja mais interesse dos visitantes. “Temos que tratar bem os turistas para que ele saia daqui fazendo uma propaganda positiva. Precisamos valorizar mais a nossa mão de obra local, capacitar essas pessoas para o atendimento e estabelecer normas para favorecer o bem-estar de todos os visitantes”, concluiu Matias.