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Verão

Horário de Verão pode afetar adultos e crianças

Dr. João Felipe ressalta que os adultos são os mais afetados

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O horário de verão teve início no domingo, 15, em 10 Estados e no Distrito Federal e segue até o dia 19 de fevereiro de 2018. A mudança no horário começou na década de 1930 e tem como objetivo economizar energia no País, em função do maior aproveitamento do período de luz solar. Apesar de parte da população se acostumar fácil com o novo horário, outra parcela não vê a hora desse período chegar ao fim. O motivo das reclamações está nos efeitos que ele causa no organismo, fazendo com que cada pessoa reaja de uma maneira.

O médico chefe do pronto atendimento no Hospital Paranaguá, Dr. João Felipe Zattar Aurichio, explicou que são várias as mudanças que podem ocorrer no organismo como a insônia noturna, a sonolência diurna, a falta de apetite durante o dia e o aumento no consumo durante a noite, principalmente de carboidratos, além de irritabilidade e o cansaço nas primeiras semanas.

Dr. João Felipe ainda esclareceu que temos dois ritmos no nosso corpo, o ritmo biológico e o social.

“Sabemos que o horário de verão afeta tanto um quanto o outro em pessoas que são economicamente ativas, que seguem uma rotina diária de trabalho, por isso a faixa etária mais afetada é o adulto. Dessa forma, no adulto, a alteração da rotina de trabalho e tarefas da vida diária, afetará de uma forma mais contundente”, afirmou.

Além dos adultos, as crianças que estudam pelo período matutino também podem sofrer os efeitos do horário de verão e tendem a ter maior déficit de atenção durante as aulas, podendo influenciar, inclusive, no rendimento na escola.

Segundo o Dr. João Felipe, a maioria das pessoas pode sofrer com os efeitos, em média, por três semanas, podendo variar de duas semanas a um mês, dependendo da capacidade de adaptação do indivíduo.

 

COMO EVITAR?

Apesar das mudanças influenciarem de forma direta na rotina, principalmente, de adultos e crianças, como explicou o médico, é possível amenizar os problemas.

“Para evitar as consequências da mudança do horário em nosso corpo, solicitamos que as pessoas tentem dormir cada vez mais cedo, reduzindo de 10 em 10 minutos por dia o horário de início do sono. Assim, em torno de uma semana ela estará habitualmente dormindo como no horário anterior”, enfatizou.

Outros hábitos podem ajudar o indivíduo a ter uma melhor qualidade de vida não só neste período, como durante todo o ano.

“Além disso, é necessário ressaltar que devemos realizar exercícios físicos pelo período matinal e evitar consumir alimentos no período noturno e o consumo de bebida alcoólica. São medidas que devem ser tomadas também fora do horário de verão para seguir o nosso ritmo biológico, devemos dormir bem, procurar comer mais pela manhã, fazer atividade física durante o dia e com isso ter, naturalmente, oito horas de sono”, ressaltou Dr. João Felipe.

Uso consciente

No ano passado, o horário de verão gerou uma economia de R$ 159,5 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esse valor superou as estimativas iniciais, que apontavam para uma economia de R$ 147,5 milhões. O período, que durou um total de 126 dias, gerou ganhos qualitativos em relação à redução do consumo no horário de pico noturno, diminuindo os carregamentos no sistema de transmissão e aumentando a segurança do atendimento ao consumidor.

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