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Valmir Gomes

RIO BRANCO DO JHONES

Quem saiu de Paranaguá, cruzou o Estado e foi até Cianorte gostou da boa atuação do querido Rio Branco.

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RIO BRANCO DO JHONES
Quem saiu de Paranaguá, cruzou o Estado e foi até Cianorte gostou da boa atuação do querido Rio Branco. O período de treinamento em Curitiba foi muito bem feito pela comissão técnica e proveitoso para os atletas. Maurílio, como é do seu feitio, fez um time competitivo, que deu trabalho insano à boa equipe do Cianorte. Deveria ganhar o jogo, não fosse uma jogada infeliz do goleiro Jhones. Fez um pênalti sem necessidade ao apagar das luzes. A vida de goleiro não é fácil, em uma partida muitos erram, porém só o erro do guapo fica marcado. O Oliver Kahn, goleiro alemão, considerado o melhor jogador da Copa do Mundo de 2002, falhou bisonhamente na final contra o Brasil. Portanto, Jhones, seja o primeiro a levantar a cabeça e dar apoio ao colega que vai substituí-lo no próximo jogo. Às vezes, um fato como este é necessário para seu crescimento pessoal e profissional. O Rio Branco fez uma boa estreia, por pouco não vence, melhores dias virão.

DUPLA ATLETIBA
No sábado, Atlético e Maringá fizeram uma boa partida na Arena. O rubro-negro ganhou por 2 X 1 com retorno convincente de Deivid e ótimas atuações dos garotos Bruno Guimarães e Iago. No Maringá, Alex Fraga, Carlão, Paulo Mocelin e Bruno Batata merecem destaque. Domingo o “novo” Coritiba empatou em 1 X 1 com o Prudentópolis no Couto Pereira. Jogo fraco tecnicamente. As duas equipes correram muito e jogaram pouco. Fernando Gomes, Cícero e Safira, o trio da meia cancha do Prudentópolis, foram os melhores.

50 ANOS DE NILSON BORGES
Entre os anos de 1964 e 1974 poucos jogaram tanto na ponta esquerda, como o paulista Nilson Borges. Seu início foi na Portuguesa de Desportos, se destacou e foi para o Corinthians, daí para Europa. No seu retorno ao Brasil, o então presidente do Atlético, Jofre Cabral e Silva, trouxe o ponteiro para o Atlético, ao lado de estrelas como Djalma Santos, Belini, Dorval, Nair, Zequinha e Sicupira. No rubro-negro Nilson fez misérias, driblava em curto espaço do campo, e seus cruzamentos, eram na verdade preciosos passes. Um dia Sicupira o maior goleador do Atlético me disse. “A metade dos meus gols devo aos passes mágicos do Nilson”. Saibam o craque da ponta esquerda parou de jogar, por uma entrada maldosa de um colega de profissão, num jogo contra o Bahia, em Salvador. Imediatamente foi convidado a trabalhar no Atlético, técnico campeoníssimo nas categorias de base, revelou inúmeros jogadores para o futebol brasileiro, e até hoje presta serviço ao “seu” Atlético. Dia destes completou 50 anos como funcionário do clube do seu coração. Nilson Borges jogou muito e foi grande técnico, porém nada supera a sua qualidade pessoal. Gente da melhor qualidade, um verdadeiro craque dentro e fora do campo. Saúde e paz, querido Nilson, vida longa, meu ídolo.

FRASE
“O futebol moderno não é organizado para ser jogado, mas sim para impedir que o adversário jogue”. Frase pinçada do Editorial do Jornal El Clarin de Buenos Aires, sobre o futebol jogado nos últimos anos mundo a fora.
 

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