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Valmir Gomes

O JOGO DO ANO

No domingo, o Rio Branco enfrenta o Prudentópolis na Estradinha, com a corda no pescoço.

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No domingo, o Rio Branco enfrenta o Prudentópolis na Estradinha, com a corda no pescoço. Precisa vencer para manter o sonho de permanecer na primeira divisão. A tarefa do Leão até o final do campeonato não é fácil, já passou por isso no passado e superou as dificuldades. Faz tempo que o Rio Branco luta para não cair, este ano chegou a disputar o título da Taça Dionísio Filho, dando imensa alegria à torcida. Foi um sonho de verão, a ficha caiu e o time voltou à triste realidade dos últimos tempos. Daqui faço um apelo à diretoria, reduza o preço do ingresso, quem sabe um simbólico R$ 10 com direito a acompanhante, mulher ou filho. Mais do que nunca o Rio Branco precisa do apoio da torcida. Afinal domingo quer queiram ou não, é o jogo do ano para o querido Leão da Estradinha.

BEBETO, O REVOLUCIONÁRIO
Sou do tempo que o nosso vôlei apanhava de todo mundo, lembro uma vez que assisti, no ginásio do Círculo Militar lotado, a um show das meninas japonesas da Yashica contra uma seleção curitibana. Era assim no vôlei feminino e no masculino, só perdíamos. Até que surgiu Bebeto comandando sua geração, primeiro na quadra e depois como técnico. O vôlei no Brasil tem duas épocas, antes e depois do Bebeto. Como atleta foi fera, estava à frente do seu tempo, um fora de série, ao lado do William, Montanaro, Renan, Bernard, fez o Brasil ser reconhecido como seleção de ponta no mundo todo. Como técnico foi um revolucionário e vencedor, todos do vôlei reconhecem isto. Desafeto de Carlos Artur Nuzman, acusado por ele o tempo inteiro de corrupção, até ser preso pelo mesmo motivo. Sobrinho de João Saldanha que foi seu herói exemplar, no esporte e na vida. Bebeto colecionava amigos e desafetos, afinal isto acontece com os gênios do esporte como ele. O Brasil te agradece, o mundo do vôlei também.

CURITIBA E O RÁDIO
Gente, como ouvinte passei a infância ao lado do velho rádio de válvulas Cruzeiro, que por sinal me acompanha até hoje. Muitos anos depois fui ser radialista. Lembro da Rádio Difusora em Porto Alegre, depois a Guaíba com Mendes Ribeiro narrando a Copa do Mundo de 1958. Posteriormente, a Gaúcha com sua seleção de craques. Na minha chegada a Curitiba em 1962 muito ouvi rádio, era o tempo que reinavam as AMs com raras FMs. Lembro da Baiuca do Chiló, da VARIG a Dona da Noite musical de primeira, do Zé Domingos reinando absoluto nos  policiais, programas de auditório na Barão do Rio Branco. Das narrações esportivas do Durval Leal, Airton Cordeiro, Aloar Ribeiro, depois do Fernando César dando show na Independência, do grande Carneiro Neto da rádio Cidade, do Lombardi Junior na B2, com seu carisma extraordinário. Se aproxima mais um aniversário de Curitiba, nossa cidade exemplo, daqui numa homenagem à capital dos paranaenses, vou relembrar alguns fatos radiofônicos e jornalísticos destes 55 anos de convivência com os curitibanos.

FRASE
Gente, vamos todos à Estradinha! O Rio Branco precisa do apoio da sua torcida. 

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