MUDA, DINIZ

 

O Fernando Diniz achou que tinha descoberto a pólvora, os moderninhos de plantão se derreteram em elogios ao técnico do Atlético. Inovador era o mínimo dos elogios, a palavra genial foi repetida pelos comentaristas de estatísticas. Agora já se passam seis jogos sem uma única vitória. Saibam não existe nada pior no futebol, do que três derrotas consecutivas no início de competição. Os atleticanos estão de cabelo em pé, a torcida não sabe no que pensar, fica na dúvida entre o certo e o errado, taticamente falando. A continuar assim, dois fatos podem acontecer, ou o técnico Fernando Diniz muda a tática, ou mudam o técnico.

 

SEM RUMO

Não me canso de repetir, as mudanças da comissão técnica ao ponta esquerda, feitas pela diretoria do Paraná Clube, quando conquistou a vaga para a primeira divisão, foram precipitadas. De lá para cá, tudo mudou para pior, se duvidam vejam os resultados do campo. Não chegou às finais do Estadual e segura a lanterna do Campeonato Brasileiro. Hoje é necessário um choque de gestão no futebol tricolor, nem me refiro ao clube, penso exclusivamente no time, que está sem rumo. O tempo urge, Paraná.

 

RADIO MZ FM DE PONTA GROSSA

A convite do meu amigo radialista Joel Brasília, fui a Ponta Grossa no fim de semana comentar o jogo Operário 1 X 1 Tombense pela série C do Campeonato Brasileiro. Nesta ocasião, conheci Marcos Zampieri proprietário da rádio MZ FM e sua querida família. A quem agradeço a acolhida. Como sempre, o estádio tinha um bom público, o jogo foi parelho daí o empate, dois destaques: Índio – meia cancha do Operário – e Caio César – armador do Tombense. Voltei feliz pelo carinho da família Zampieri, pelo reconhecimento dos ouvintes da rádio MZ FM, e pela oportunidade de trabalhar ao lado do Joel Brasília, Dudu Guimarães, Alex Rocha e Ana Oliveira, gente da melhor qualidade.

 

LAMENTÁVEL

Fui surpreendido com o noticiário da semana passada, descobriram cobras e lagartos, num relatório confidencial da CIA americana e o governo brasileiro comandado pelo General Geisel. Já li muito sobre o período da ditadura e suas consequências, benéficas e maléficas. O lado triste considerava as torturas, acho que torturar uma pessoa, seja pelo motivo que for, é um ato de desamor ao ser humano. Coloca o torturado em situação sub-humana. Só tem um fato pior que torturar. Matar. Que eu saiba não existia pena de morte, portanto foi uma atitude assassina. Pelo poder tem gente que é capaz de tudo. Ao saber da notícia, todos nós morremos um pouco. Lamentável.