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Utilidade Pública

Crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes: todos devem se vacinar

Calendário Nacional elenca as doses oferecidas pelo Ministério da Saúde e necessárias em cada fase da vida. (foto: Prefeitura de Paranaguá)

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O Ministério da Saúde possui o Calendário Nacional de Vacinação, que traz todas as informações sobre as vacinas que devem ser tomadas durante cada fase da vida. A maioria delas é direcionada às crianças. Até os dez anos de idade, elas precisam tomar 12 vacinas em 25 doses para evitar doenças como tuberculose, hepatite, meningite, pneumonia, paralisia infantil, tétano, febre amarela, entre outras.

Já os adolescentes possuem doses que só podem ser administradas nesta fase, como é o caso da que protege do HPV, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais. Adultos e idosos também precisam ficar atentos à atualização da carteira para evitar várias doenças. As vacinas são gratuitas e oferecidas nas unidades básicas de saúde em todos os municípios. Confira como funciona o Calendário Nacional de Vacinação:

CRIANÇAS

As crianças devem ser levadas a um posto ou unidade básica de saúde com a carteirinha de vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. No entanto, se perder o prazo é importante voltar à unidade para atualização.

Ao nascer, a criança precisa tomar duas vacinas: BCG (Bacilo Calmette-Guerin), que previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea; e Hepatite B.

Com dois meses, o bebê precisa ser levado novamente à unidade para tomar a 1.ª dose de quatro vacinas: Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por influenza do tipo B), Vacina Inativada contra Poliomielite (previne poliomielite ou paralisia infantil), Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo); e Rotavírus (previne diarreia por rotavírus).

Com três meses, de acordo com o Ministério da Saúde, é o momento de tomar a primeira dose da Meningocócica C.

Com quatro meses, é hora de repetir as doses tomadas no segundo mês de vida: Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite, Pneumocócica 10 Valente e Rotavírus.

Aos cinco meses, existe a segunda dose da Meningocócica C. Aos seis meses, é preciso tomar a terceira e última dose da Pentavalente e da Vacina Inativada contra Poliomielite.

Aos nove meses, aplica-se a vacina contra a Febre Amarela, doença que voltou a assustar a população. Esta dose, segundo os órgãos de saúde, protege o indivíduo para toda a vida.

Com um ano, os bebês recebem a primeira dose da Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola), além de um reforço da Pneumocócica 10 Valente e da Meningocócica C.

Com 15 meses, a criança deve ter o primeiro reforço da DTP e da Vacina Oral Poliomielite, além de dose única da Hepatite A e uma dose da Tetra viral ou tríplice viral + varicela, que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora.

Aos quatro anos, a criança tem o segundo reforço da DTP e da Vacina Oral Poliomielite (VOP). A vacina Varicela atenuada também é aplicada neste momento.

ADOLESCENTES

Apesar de algumas só serem administradas na adolescência, outras precisam de reforço nessa faixa etária, assim como as doses atrasadas que podem ser colocadas em dia.

Meninas de 9 a 14 anos devem ser prevenidas do papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais, com a vacina do HPV. São duas doses com seis meses de intervalo. Já os meninos, devem tomar a dose do HPV aos 11 e 14 anos, também com duas doses com seis meses de intervalo.

Entre 11 e 14 anos, os adolescentes também precisam tomar novamente a Meningocócica C e, de 10 a 19 anos ainda é preciso se prevenir de várias doenças com doses de: Hepatite B, Febre Amarela, Dupla Adulto, Tríplice Viral e Pneumocócica 23 Valente.

ADULTOS

Os adultos também precisam manter as vacinas em dia. Além de se proteger, a vacina também evita a transmissão para outras pessoas que não podem ser vacinadas. Segundo o Ministério da Saúde, imunizados, familiares podem oferecer proteção indireta a bebês que ainda não estão na idade indicada para receber algumas vacinas, além de outras pessoas que não estão protegidas.

Veja lista de vacinas disponibilizadas a adultos de 20 a 59 anos:

Hepatite B – 3 doses, de acordo com a situação vacinal;

Febre Amarela – dose única, verificar situação vacinal;

Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – se nunca vacinado: 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos);

Dupla adulto (DT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos;

Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose é indicada para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal.

Adultos com carteira de vacinação em dia podem oferecer proteção indireta a bebês que ainda não estão na idade indicada para receber algumas vacinas. (foto: Sesa)

IDOSOS

A partir dos 60 anos, as vacinas disponibilizadas aos idosos são:

Hepatite B – 3 doses, de acordo com a situação vacinal;

Febre Amarela – dose única, verificar situação vacinal;

Dupla Adulto (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos;

Gripe (dose anual, de acordo com o período de Campanha Nacional)

Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço a depender da situação vacinal – A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.

GESTANTES

As vacinas são fundamentais a gestantes para prevenir doenças para si e para o bebê. Durante a gravidez, as mulheres devem tomar doses de Hepatite B, Dupla Adulto e dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto), que previne difteria, tétano e coqueluche. Deve ser aplicada uma dose da dTpa a cada gestação a partir da 20.ª semana ou no puerpério (até 45 dias após o parto). Além da vacina contra a gripe (dose anual, de acordo com o período de Campanha Nacional).

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