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Trânsito

Rumo destaca cuidados na travessia de passagem de nível

De 2015 a 2016 ocorreu redução na empresa de 41, 5% de acidentes

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O número de acidentes envolvendo trens apesar de ter sofrido queda de 2015 a 2016, ainda é alto e, na maioria das vezes a imprudência é a maior causadora dessas situações. Gustavo Henrique Stein, gerente da empresa Rumo, lembrou que a população precisa se conscientizar dos cuidados para evitar acidentes. “Apesar de ter havido uma diminuição de casos, ainda temos muitos abalroamentos e atropelamentos. Como todos sabem, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, a preferência sempre é da ferrovia, mas como sabemos que a conscientização ainda está um pouco aquém do que deveria estar nas passagens de nível, por exemplo, há momentos em que a composição é parada para que o manobrista orientar o trânsito para depois disso a composição continuar pela passagem de nível”, explicou o gerente.

Conforme o profissional, toda a sinalização das passagens de nível serão refeitas até o final do ano. “Serão todas refeitas conforme o Código de Trânsito, mas o que realmente muda o jogo é a conscientização da população. Aquela questão do parar, olhar e escutar para depois seguir se não estiver vindo alguma composição é fundamental e isso não identificamos muito em Paranaguá principalmente nas vias mais rápidas”, destacou. “Essa situação traz um impacto muito grande para nós, é um risco para a população e também para a ferrovia como o nosso manobrador que está ali trabalhando”, salientou.

De 2015 para 2016, ocorreu uma redução na empresa Rumo de 41, 5% de acidentes tanto pessoais quanto ferroviários. Em 2016 também não houve nenhuma morte na ferrovia.

 

VAGÕES

Uma prática antiga e perigosa que se mantém entre as pessoas é pular vagões até mesmo com bicicletas para não esperar a saída da composição. “Além algumas pessoas pularem vagão parado, tem quem o faça até mesmo com ele em movimento. É um risco muito grande e uma prática que não pode continuar. Algumas pessoas preferem se arriscar a esperar cerca de cinco minutos para a passagem da composição”, frisou.

 

CATADORES

Outro problema destacado por Stein é a presença de catadores de grãos nos trilhos e dentro dos vagões o que acarreta risco a segurança dessas pessoas e pode levar a acidentes. “Temos feito um grande trabalho junto aos terminais para que o vagão não saia do terminal aberto ou com resto de carga. Porém ainda temos o impacto de algumas pessoas que mesmo depois de fechado corretamente abrem o vagão, entram no vagão, ficam abaixo dele e depois os deixam abertos”, contou.

 

MELHORIAS

O profissional informou que no início do mês de fevereiro foi realizado mutirão de limpeza nos entornos da ferrovia. “Coletamos garrafas plásticas, pneus, entre outros materiais. Estamos realizando um trabalho grande de troca de laço, entre outros trabalhos. Isso além de trazer segurança para a ferrovia traz também para a população”, enfatizou. Stein ainda salientou que a atitude de o motociclista, ciclista ou motorista tentar passar na frente das composições é, além de uma infração de trânsito, arriscado podendo ocasionar acidentes graves inclusive com morte. “Os avisos sonoros são feitos corretamente, o condutor precisa transpor a passagem de nível em segurança, mas alguns acreditam que dá tempo e até invadem a contra mão para passar na frente da composição o que é muito perigoso”, ressaltou. “Não adianta somente a Rumo fazer a parte dela colocando sinalização, realizando melhorias de linha, reformando a passagem de nível se a população não nos ajudar, não se conscientizar e não agir de forma que seja segura para ela, esse trabalho será perdido”, avaliou.

 


Aguardar a passagem da composição em cima da passagem de nível é um ato arriscado

 

CONSCIENTIZAÇÃO

De acordo com a empresa, a Rumo está desenvolvendo uma campanha de conscientização sobre Segurança Ferroviária durante o mês de fevereiro e a semana do Carnaval 2017. Estão sendo distribuídos 300 mil leques, que funcionam como folders com informações sobre os cuidados necessários para se evitar acidentes na ferrovia. Perto de um terço desses leques estão sendo distribuídos no Paraná, em cidades como Paranaguá e rodovias que ligam o interior do estado ao litoral.  A campanha inclui ainda ações nas redes sociais e divulgação de orientações por meio da imprensa. 

 

Confira dicas de segurança:

Antes de atravessar a linha do trem, seja de carro, moto, caminhão ou a pé, PARE, OLHE E ESCUTE;

Estacione seu veículo longe da linha;

De carro, caminhão, moto ou a pé aguarde a passagem do trem a uma distância segura dos trilhos;

Não pegue carona no trem e nem suba no vagão, mesmo se ele estiver parado;

A linha férrea não é lugar para brincar ou descansar;

Não jogue pedra ou qualquer outro objeto no trem;

Não jogue lixo na ferrovia;

Não mexa nos equipamentos ferroviários;

Atravesse a linha do trem somente nas passagens autorizadas

Não utilize celular ao cruzar a linha do trem, seja de carro, moto, caminhão ou a pé;

Não ocupe as áreas laterais existentes ao longo da linha férrea. Elas são consideradas áreas de segurança;

A prática do surf ferroviário é proibida e pode levar à morte. Denuncie se identificar pessoas clandestinas nos vagões;

Redobre a atenção em caso de neblina ou vidros embaçados;

Um trem não consegue parar de imediato. Diferente dos veículos, ele precisa de mais de 300 metros para parar completamente, a partir da aplicação do freio de emergência.

De acordo com o artigo 212 do Código Nacional de Trânsito, a linha férrea é sempre preferencial, e transpô-la sem parar totalmente o veículo é infração gravíssima, sujeita a perda de sete pontos na carteira.

A comunidade pode ajudar a garantir a segurança da ferrovia. Ao observar qualquer irregularidade, com pessoas caminhando ao longo da linha, início de construções ou ocupações das áreas situadas ao lado da ferrovia ou qualquer outro fator de risco, entre em contato com a RUMO pelo telefone 0800 701 2255.

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