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Trabalho

Trabalhadores dos Correios decidem pelo fim da greve

Atraso na entrega das correspondências é considerado o principal fator de mobilização

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Na segunda-feira, 13, os trabalhadores da agência dos Correios de Paranaguá entraram em greve. Mas, já na manhã de ontem os trabalhos foram retomados devido ao comprometimento com relação às condições de trabalho. As reivindicações dos funcionários surgem da dificuldade na realização das entregas das correspondências no município. Com isso, os maiores prejudicados são os moradores que, muitas vezes, ficam sem documentos e contas importantes e precisam fazer a retirada diretamente no Centro de Distribuição Domiciliária (CDD).

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Marcos Rogério Inocêncio, informou que 100% dos trabalhadores pararam na segunda-feira. “Os trabalhadores fizeram essa mobilização, mas já está encerrada. A direção dos Correios do Paraná se comprometeu a fazer todos os ajustes necessários e resolver os problemas para que a população seja bem atendida”, destacou.

A facilitação das entregas é uma das reivindicações, devido às alterações no número das residências, juntamente com o aumento de carteiros. “Temos duas numerações na mesma casa, o que acarreta prejuízos aos carteiros, que precisam fazer o trabalho manual”, explicou Inocêncio.

Para melhorar as condições de trabalho e oferecer um serviço com mais qualidade à população, a medida encontrada foi tentar contato com a Prefeitura de Paranaguá. “Os Correios terão uma conversa com o prefeito, por meio da secretaria de Urbanismo, para regularizar a numeração das casas. Já que este é o principal motivo que levou os trabalhadores em greve nesta semana”, declarou o representante do Sindicato.

Os Correios se comprometeram, inclusive, a dar um apoio técnico ao município, para alinhar o ordenamento das casas e setores e analisar se é preciso haver mais pessoas para trabalhar. O atendimento no CDD também deve ser favorecido. “Foi colocado que haverá um apoio operacional para diminuir as filas e atender melhor os moradores. Com tudo isso, foi possível acabar com a greve. Foi considerada também a troca da gerência e supervisão para melhorar as condições de trabalho”, contou Inocêncio. “Se nada for cumprido, entramos em greve de volta”, reforçou o secretário geral do Sintcom-PR.

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