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Trabalho

Presidente do Sismup faz balanço dos primeiros dias de gestão e dos desafios em prol da categoria

Presidente pediu união da classe para superação de dívidas do ente sindical e em prol de avanços para os servidores municipais

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Janete Passos, eleita presidente do sindicato em julho,lamentou necessidade de posse via mandado judicial e com apoio da PM e PF

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sismup), Janete Passos, concedeu entrevista nesta semana, quando realizou um balanço dos primeiros dias de gestão na entidade sindical. A presidente, que foi eleita no dia 2 de julho, em processo eleitoral totalmente válido pela Justiça e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), teve que recorrer à Justiça do Trabalho após “novela” judicial com a chapa derrotada, a Chapa 1, que não reconheceu a vitória da Chapa 2 de Janete Passos, com o nome “Mudar com Responsabilidade”. No dia 24 de julho, o juiz da 3.ª Vara do Trabalho, Daniel Rodney Weldman, encerrou o impasse e decretou mandado de posse de Janete Passos e de sua diretoria no Sismup, algo lamentado pela presidente, que queria uma posse amigável e ordeira com a gestão que deixou o comando do sindicato e estava há 27 anos no Sismup.

No dia 24 de julho, com mandado de posse judicial, acompanhamento de Oficial de Justiça, bem como de força policial da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Polícia Federal (PF), Janete Passos e sua diretoria tomaram posse no Sismup, com necessidade, inclusive, de troca de chaves das portas do local com apoio de chaveiro para acesso imediato da presidente e de toda a diretoria. “Fizemos a eleição no dia 2 de julho, quando a diretoria anterior tentou entrar para cancelar o resultado da eleição, alegando o início depois do horário, que era para começar às 10h e começou por volta das 11h e o retorno que era para ser até às 19h e voltou às 18h15, conforme determinação da comissão eleitoral”, explica.

“As urnas começaram atrasadas, pois no dia aconteceu o jogo do Brasil na Copa do Mundo, contra o México, e esperamos o procurador do MPT chegar, ele chegou por volta das 9h30, quando nós queríamos poder assinar as cédulas e ter um fiscal junto com as urnas itinerantes e dentro do Sismup, então ele não nos permitiu isso e esperamos o promotor dar o direcionamento, por isso acabou dando este atraso para a abertura da urna. A chapa que foi derrotada então entrou com este pedido para cancelar e o juiz assinou no dia 23 dando posse imediata no dia 24, entramos cumprindo a ordem judicial e entramos na sede do Sismup com apoio da PF e PM”, explica Janete.

Segundo a presidente, foi necessário o apoio de um chaveiro no dia da posse para permitir a entrada nas dependências, as quais estavam fechadas. “Eu esperava que a democracia fosse respeitada. Como fizemos eleição, tudo foi feito corretamente, estamos na Justiça por quatro anos para termos o direito à participar da eleição do Sismup e não conseguíamos, então a gente gostaria que houvesse uma transparência e uma posse amigável, com o presidente anterior passando o cargo, passando os dados bancários com as portas abertas e a gente pudesse agradecer a ele o tempo que foi presidente. Queríamos esta cerimônia, visto que somos amigos na Chapa 1 e na Chapa 2. Trabalhamos juntos. Este processo ficou para trás, daqui para frente é em prol de todos”, explica.

Atual diretoria do Sismup pede volta dos servidores para se associarem, visto que mudança só será possível com trabalho conjunto entre o sindicato e funcionalismo

PRIMEIROS PASSOS DE GESTÃO

Janete Passos destaca que a situação encontrada foi preocupante, com vários convênios dos servidores cortados. “Estamos fazendo uma auditoria rápida nas contas e percebo que de janeiro para cá não houve um pagamento correto efetuado com tanta eficácia. Ainda não tivemos acesso a tudo, estamos levantando os dados em contato com os conveniados. Nosso maior problema é em torno dos planos de saúde. Já marquei reunião com eles, estou negociando este parcelamento, pois os funcionários dependem disso e não podem ser prejudicados. Todos os convênios estão bloqueados, herdei a situação desta forma pela falta de pagamento destas contas”, ressalta.

“Estamos fazendo o levantamento de todas as contas, do que é receita e despesa do Sismup e dos atrasados. Me comprometo com todos os servidores a me reunir direto com todos, fazendo o levantamento e vendo a melhor forma de efetuar os pagamentos”, complementa, destacando que está de portas abertas para a categoria. “Uma das grandes diferenças encontradas nesta gestão é dos servidores virem ao Sismup e encontrarem a presidente para conversar”, explica Janete. 

CONVOCAÇÃO DA CATEGORIA 

A presidente do Sismup destaca que o primeiro passo é colocar a casa em ordem, algo que irá levar um tempo para normalizar, de seis meses a um ano. “O importante é que conseguimos fazer esta mudança que era desejo de todos. O maior desafio é este resgate do Sismup e os nossos associados. Convido todos a voltar a se associar. Precisamos ser mais fortes para fazer esta mudança, que não depende só da diretoria, mas de todo o funcionalismo público municipal”, completa, ressaltando que o funcionário público é o foco principal. “Não iremos mudar 27 anos de um dia para outro, visto que este foi o período da gestão anterior. O foco é dar uma cara nova ao Sismup, o que requer tempo, diálogo e apoio dos servidores”, finaliza. 

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