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Tecnologia

Artigo: Cyberdependência

Por Guilherme Guimbala Junior, professor

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Ouvi de uma amiga que sem internet no seu Smartphone ela se considerava um ser das cavernas. Não nos damos conta do pânico que é esquecer o celular, o desespero da busca para encontrá-lo. Até um tempo atrás as crianças tinham como referência para a vida seus pais, hoje elas tem, muitas vezes, em um primeiro plano o Google.

 Na França quase 50% das crianças entre 8 e 17 anos tem um perfil no Facebook com 93% de aprovação de seus pais , aqui no Brasil não tenho estes números, mas acredito serem números bem maiores devido a paixão dos Brasileiros pelas novas tecnologias. Somos de uma segunda geração de aparelhos eletrônicos onde as possibilidades de comunicação são agora inúmeras e quase imediatas.

A forma da comunicação contemporânea utilizada por nós está criando segundo os pesquisadores um novo perfil de pessoas chamadas de Cyberdependentes, ou o termo utilizado em Inglês Cyberadiction.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge estudaram uma população de 1300 Britânicos e chegaram á conclusão que o sentimento de estresse causado pelas novas tecnologias pode resultar em uma insatisfação geral e no aumento considerável da Ansiedade. Para lutar contra o estresse tecnológico os pesquisadores alertam que é necessário tomar o controle da tecnologia e não a lógica inversa de ser dominado por ela.

Imperativamente se recomenda algumas restrições saudáveis como deixar seu telefone desligado por curtos períodos de tempo, deixar em casa o aparelho pelo menos uma vez por semana, diminuir a utilização durante encontros familiares ou na mesa, evitar ouvir mensagens tarde na noite de maneira a impor certos limites.

Percebendo o número de vezes que navegamos nas redes sociais e o tempo que foi destinado tomamos consciência de um eventual problema de Cyberdependência e se estamos padecendo desta nova Patologia.

A moral da história para os pesquisadores é que smartphones, computadores, tablets e outros aparelhos devem ser instrumentos a nosso favor e não uma forma de emperrar nossas comunicações diretas com as pessoas, nossa família, amigos e vizinhos. Se não nos dermos conta acabamos como seres condicionados escravos das novas tecnologias.

Ouvi da pesquisadora Nicole Fuentes especialista em Ciência da Felicidade estela da nossa última Expogestão que, os maiores remédios contra a Ansiedade e a Depressão estão na qualidade dos nossos laços sociais. O que prolonga nossa existência por aqui e melhora nossa qualidade de vida definitivamente é a capacidade de fazer bons amigos, preferencialmente os reais, certamente uma atitude bem mais saudável!

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