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Semeando Esperança

Viver em paz, com esperança!

Tempos atrás, os jovens estavam reunidos e, com aquela alegria que tão bem os caracteriza, cantavam: “o Céu é o meu lugar”.

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Tempos atrás, os jovens estavam reunidos e, com aquela alegria que tão bem os caracteriza, cantavam: “o Céu é o meu lugar”. Não saberia dizer a respeito da consciência com que cantavam; porém, é uma letra que nos ajuda a entender a vida: somos peregrinos, buscamos a morada definitiva, o Paraíso, que é viver em plena comunhão com Deus. Isso de modo algum significa desinteresse pelas coisas deste mundo. Pelo contrário!

Também neste 19.º Domingo do Tempo comum (Lc 12, 32-45), somos convidados a assumir o estilo de vida de Jesus, buscando o Reino de Deus em primeiro lugar. O critério para saber se vivemos desse modo é poder responder à questão do que realmente amamos nesta vida: “Onde está o seu coração”? Pois, “de fato, diz Jesus, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (Lc 12,34).

Jesus olha com imensa ternura para o seu pequeno grupo de seguidores, seu “pequeno rebanho”. Ele reconhece que são poucos, que têm a vocação de serem minoria. Essa é, pois, a sua grandeza! Eles são – nós somos – chamados a ser “sal da terra” e “luz do mundo”. Um pouquinho de sal para dar sabor à vida. Uma pequena luz a brilhar na escuridão. Um punhado de fermento que carrega dentro de si a força capaz de fazer crescer toda a massa. A força de realizar, cada dia, gestos concretos de fraternidade, de generosidade, de bondade e justiça.

Para viver assim, precisamos estar preparados, vigilantes, “com lâmpadas acesas”, à espera da chegada de Senhor para abrir quando ele nos bater à porta. Felizes serão essas pessoas, pois se sentarão à mesa de seu Senhor (Lc 12,35-37).

Esperar, porém, não é a atitude de quem cruza os braços, mas sim daquelas pessoas que se sentem responsáveis pela vida. Isso é ter esperança! Por causa da esperança, não se deixam abater pelo medo nem se afundar no desânimo: “não tenha medo, pequeno rebanho” (v. 32); preocupam-se com as pessoas necessitadas e, cheias de misericórdia, ajudam-nas com seu dinheiro, sem jamais lhes dar as costas (v. 33); em uma palavra, empenham-se para cuidar da casa de seu Senhor (v. 42-44), ou seja, das pessoas e do mundo, a “casa comum”.

Também a família é chamada a viver como “pequeno rebanho” amado pelo Senhor, a dar sentido à vida de seus membros, a arrancá-los da escuridão do fechamento e a ser fermento que faz crescer. Cada pessoa é chamada a fazer a sua parte para cuidar da família com responsabilidade. Comemorando, neste segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais, cabe-nos reconhecer a grandeza desta vocação e missão. Certamente vocês não são os super-homens como nós imaginávamos que fossem ou que até gostariam de ter sido; nem mesmo se enquadram nos dizeres dos grandes painéis comerciais: “o melhor pai do mundo”. Mas, no concreto da existência, marcada por alegrias e tristezas, qualidades e defeitos, vocês são o nosso pai. A você, pai concreto, minha gratidão. Por você rezarei a Deus, de modo especial, nesse dia. Feliz Dia dos Pais!

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