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Semeando Esperança

Viva Cristo Rei! Um rei diferente!

Desse modo, os fiéis podem celebrar tais mistérios e ser repletos da graça divina.

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Chegamos ao 34.º domingo do Tempo Comum, com o qual concluímos o Ano Litúrgico, ou seja, o tempo durante o qual a Igreja celebra, em determinados dias, a memória da obra salvadora de Jesus Cristo, cujo centro é a Páscoa: Encarnação e Nascimento; Paixão, Sepultura, Ressurreição dentre os mortos e gloriosa Ascensão aos Céus; na expectativa da feliz esperança de sua vinda gloriosa no fim dos tempos. Desse modo, os fiéis podem celebrar tais mistérios e ser repletos da graça divina.

Nesse Domingo, celebramos a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, instituída pelo papa Pio XI, em 1925. Cristo é apresentado como centro e Senhor da história (Ap 22,12-13). E a liturgia, em diferentes momentos do Ano, recorda-nos a realeza de Jesus.

Tempo do Natal. O Anjo foi dito a Maria: “Ele, Jesus, reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1,33). Logo ao nascer, Jesus foi reconhecido como rei pelos sábios vindos do Oriente: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem” (Mt 2,2). Eles, porém, não o encontraram deitado em um berço, no palácio real. Ao contrário, ao nascer ele fora envolvido em faixas e colocado em uma manjedoura (Lc 2,7).

Domingo de Ramos. Quando Jesus entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho, a multidão aclamou-o, dizendo: “Bendito seja aquele que vem como Rei, em nome do Senhor!” (Lc 19,38). E a Igreja, neste Domingo, em alegre procissão, canto louvores a Cristo Rei: “Glória, louvor e honra a ti, Cristo, rei redentor”.

Tríduo pascal. Pilatos interrogou Jesus: “Tu és o rei dos judeus?”E Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo” (Jo 18,33.36), ou seja, o meu reino não tem origem no mundo, é diferente da realeza do mundo, a qual se impõe pela força, busca o poder e defende os próprios interesses. Para Jesus, o rei é servidor da verdade: “Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade, ouve a minha voz” (Jo 19, 37). Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser flagelado. “Tiraram a roupa dele e o vestiram com um manto vermelho; depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita”. E zombavam de Jesus, dizendo: “Salve, rei dos judeus” (Mt 27-28). Tal zombaria e desprezo continuou depois que Jesus foi pregado na cruz: “O Messias, o Rei de Israel… Desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos” (Mc 15,32). Um letreiro sobre sua cabeça indicava o motivo de sua condenação: “O Rei dos judeus” (Mc 15,26).

Desse modo, podemos proclamar Cristo como rei, mas um rei diferente, que doa a própria vida para a salvação de seus irmãos e irmãs: “O Filho do Homem, dizia Jesus de si mesmo, não veio para ser servido. Ele veio para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mc 10,45). Sua coroa não é de ouro, mas de espinhos; e seu trono é a cruz!

Vemos a Jesus rei na imagem do Senhor Bom Jesus, pelo qual o povo do litoral temos grande amor: o Senhor Bom Jesus dos Perdões de Guaraqueçaba; o Bom Jesus de Iguape; o Bom Jesus do Emboguaçu.

Viva, Cristo Rei, por quem São José Luís Sanchez deu a própria vida!

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