O Evangelho deste 17.º Domingo do Tempo Comum, Lucas 11,1-13, nos oferece uma ótima oportunidade para renovar a confiança em Deus e, ao mesmo tempo, compreender as coisas mais importantes da vida. E digo isso, não apenas em relação à vida pessoal, mas pensando também na vida social, no nosso ser parnanguara. Além disso, ele dá início a uma nova semana e nos abre a comemoração dos 371 anos de Paranaguá: “Salve, salve, berço amado do Paraná!”
Saúdo, pois, o prefeito, Sr. Marcelo Elias Roque; o vice-prefeito, Sr. Arnaldo Maranhão; o presidente da Câmara, Sr. Waldir Leite e, com ele, os vereadores e a vereadora de nossa cidade. Quero de igual modo saudar as lideranças religiosas e militares, bem como as Associações, os Grupos e todas as pessoas que conhecem e amam Paranaguá e a fazem crescer dia após dia, por sua dedicação no comércio e nas muitas e variadas atividades.
Pai nosso!A atitude da oração está presente em todas as religiões. Jesus ensinou a rezar chamando a Deus de Pai. Nessa oração, os seguidores e as seguidoras de Jesus se unem a ele, o Filho,e se unem às pessoas, vendo em cada uma o rosto de um irmão, o rosto de uma irmã.
Tal atitude fraterna é uma graça para os que oram e um bem para os cidadãos. Como seria a nossa convivência se as relações não fossem marcadas pela desconfiança, como se estivéssemos diante de possíveis adversários? Se, reconhecendo todas as nossas diferenças, fôssemos ao encontro das pessoas apenas como irmãos? Se nos aproximássemos uns dos outros sem ostentar o que possuímos ou o diploma que alcançamos? Sim, podemos dar passos para viver de modo novo as nossas relações!
Venha a nós o vosso Reino. Essas palavras, poderíamos dizer, estão no coração da oração de Jesus. Elas expressam a confiança em Deus, o Pai, pedindo que venha o seu Reino: “reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz” (Festa de Cristo Rei).
Santificar o nome de Deus. Viver sem jamais usar a religião para justificar uma ação ou projeto ruins para as pessoas. Ao contrário, santificar o seu Nome com ações que valorizem as pessoas e engrandeçam a cidade: Pão e Perdão. Ações que garantam a todos “o pão” de cada dia; que nos levem a viver de modo sóbrio, sem esbanjar e sem nunca, em nossas casas, jogar comida fora; que nos proporcionem condições dignas de moradia, trabalho, lazer, educação e saúde! Ações que promovam a Paz; que ajudem as pessoas a viverem reconciliadas, sem vinganças ou ódios, mas sim, aprendendo cada dia a pedir e a dar o perdão.
Pão e Perdão, sinais grandiosos: do Reino de Deus; de uma cidade que quer viver a Paz; de cidadãos respeitados por sua cidade e, com ela, comprometidos.
“Salve, salve, berço amado do Paraná!”