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Semeando Esperança

Felizes os que praticam a justiça!

Essa é a nossa sadia responsabilidade: trabalhar para acolher a salvação que o Pai bondoso oferece a todos e, assim, entrar no Reino por essa divina “porta”.

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O Evangelho proclamado nas celebrações desse domingo, o 21.º do Tempo Comum – Lucas 13,22-30 –, apresenta a questão da salvação eterna. Uma pessoa se aproxima de Jesus e lhe faz um pedido: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”Jesus não respondeu diretamente a essa pergunta. Para ele o importante é outra coisa: esforçar-se para “entrar pela porta estreita”. Porta que Deus abre a todos os seus filhos e filhas e jamais a fecha, pois Ele tem no coração um só desejo: salvar seus filhos e filhas. Desse seu amor, ele não exclui ninguém!

Essa é a nossa sadia responsabilidade: trabalhar para acolher a salvação que o Pai bondoso oferece a todos e, assim, entrar no Reino por essa divina “porta”. Jesus é a porta: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo” (Jo 10,9). Entrar pela “porta estreita” é, portanto, seguir Jesus, aprender a viver como ele viveu, com ele assumir a cruz de cada dia e confiar no Pai, que o ressuscitou dentre os mortos. É viver um estilo de vida segundo a vida e a pregação de Jesus: “Busquem, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33). Jesus é, portanto, a porta sempre aberta, ninguém a pode fechar. Só nós mesmos, se nos fecharmos ao seu perdão.

Mas, insiste Jesus, é preciso fugir de uma falsa segurança. Não é suficiente ter conhecido pessoalmente Jesus nos caminhos da Galileia: “comemos e bebemos em tua presença, e tu ensinaste em nossas praças”. O que conta mesmo é entrar desde agora no Reino de Deus e da sua justiça. De fato, segundo a palavra de Jesus, aqueles que praticaram a injustiça é que não serão admitidos à mesa do Reino dos Céus. “Afastem-se de mim, todos vocês que praticam a injustiça”. Aqueles que serão deixados fora do banquete final são, literalmente, os que praticam a injustiça.

Assim, não podemos pensar que estamos seguros, salvos, pois há “primeiros que serão últimos” e “últimos que serão primeiros”. A advertência de Jesus é clara: alguns que se sentem seguros de serem admitidos podem ficar de fora da salvação. Outros que parecem excluídos de antemão podem ficar dentro dela.

À escuta de sua Palavra, Jesus propõe a necessidade de colocá-la em prática. Quem age dessa forma, torna-se membro da família de Jesus (Lc 8,21) e vence a injustiça pela prática da justiça: “Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6). Jesus convida, portanto, à confiança e à responsabilidade. Estar dentro ou estar fora da salvação depende de como cada pessoa responde à salvação que Deus oferece a todos.

Neste último domingo do mês de agosto, quero agradecer a todas as pessoas que, em nossas comunidades, se dedicam à catequese. Elas ajudam seus irmãos e irmãs a entrar mais consciente na Igreja e a amar mais a Jesus. Obrigado, Catequistas de ontem e de hoje. Obrigado, “Bilia”, minha catequista. Deus recompense e continue a abençoar vocês.

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