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Semeando Esperança

A paz esteja com você

“Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele” (Lc 10,5-6).

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“Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele” (Lc 10,5-6). O Evangelho deste 14.º Domingo do Tempo comum nos oferece novamente a oportunidade de reconhecer que o anúncio da paz faz parte integrante da missão da Igreja e é sempre atual.

Casa. A expressão “casa” pode ser “imagem de maior proximidade às pessoas, […] mesmo àquelas que só têm a rua como casa. Ela indica a proximidade relacional entre as pessoas que ali convivem. Indica igualmente a necessidade de a Igreja se fazer cada vez mais presente nos locais onde as pessoas estão, seja onde for” (CNBB, Diretrizes 2019-2023, n. 6). Essa compreensão de “casa” nos convida a levar a paz às pessoas em suas situações concretas, estejam onde estiverem.

Paz. Quando as primeiras comunidades falavam de paz, não pensavam apenas em uma vida mais calma, tranquila, menos problemática, em que se pudesse ver  crescer o progresso e o bem estar. Outra era a sua convicção: “Estamos em paz com Deus” (Rm 5,1). Essa é a raiz de qualquer paz, individual ou social, pois todos nos reconhecemos acolhidos e amados por Deus, apesar de nossos erros e contradições; vivendo reconciliados com ele, gozamos de sua amizade. Essa paz é um presente que Deus nos dá e também é nosso compromisso. “A verdadeira paz de Deus converte-se no melhor estímulo para viver trabalhando por uma convivência pacífica feita entre todos e para o bem de todos” (Pagola). Ela jamais é fuga da realidade pessoal, comunitária ou social.

Ao jovem Francisco de Assis atribuímos a invocação: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz”. Nessa oração, encontramos algumas atitudes fundamentais para que todos – crentes ou não – busquemos a paz: levar o amor onde houver ódio, o perdão onde houver ofensa, a união onde houver discórdia, a esperança onde houver desespero, a alegria onde houver tristeza; pensar nos outros, procurando consolar, compreender e amar. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo para si mesmo que se vive de modo autêntico e feliz. Com essa paz todos podemos nos comprometer. Ela é possível!

Justiça e paz se abraçarão. Em Assis – onde, desde 1986, homens e mulheres de diferentes religiões têm se reunido para dialogar e rezar pela paz – acontecerá no mês de março 2020 um grande encontro de jovens economistas, empreendedores e empresários de todo o mundo, que estão se formando ou começando a “estudar ou praticar uma economia diferente, aquela que faz viver e não matar, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cuida da criação e não a depreda” (Papa Francisco). Certamente, também na economia, os jovens podem se mostrar “amigos da paz”, seus construtores!

Sim, a paz é possível!

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