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Segurança

Receita Federal apreendeu cerca de 3,8 toneladas de cocaína no Porto de Paranaguá em 2018

Delegado da Receita Federal de Paranaguá, Gerson Faucz, destaca importância de trabalho de inteligência, informações, denúncias anônimas e parceria com a PF para combate ao tráfico de drogas

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Na semana passada, fiscais da Alfândega apreenderam cerca de meia tonelada de cocaína no Porto de Paranaguá após denúncia anônima

Um dos setores de destaque na atuação da Aduana da Receita Federal em Paranaguá é o combate ao tráfico internacional de drogas. Na quarta-feira, 22, após uma denúncia anônima recebida pelos fiscais, a Receita apreendeu 486 quilos de cocaína em um contêiner no Porto de Paranaguá que seria transportado até o Porto de Le Havre, na França, junto a uma carga de racks de metal. Somada a esta grande apreensão, desde o início de 2018 a Receita Federal realizou a apreensão de cerca de 3,8 toneladas de cocaína no terminal portuário. Gerson Zanetti Faucz, auditor-fiscal e delegado da Receita Federal em Paranaguá, destaca a importância das ações contra o tráfico internacional de entorpecentes e frisa também que as denúncias anônimas são importantes para o trabalho de investigação e apreensão de cocaína no Porto com destino a outros países.

Segundo o delegado, o número alto de apreensões de cocaína ocorreu devido ao aumento deste tipo de crime. "Além disso, as nossas equipes  têm evoluído muito nos seus processos de trabalho e de conhecimento. É muito importante a atuação firme da Receita Federal nesta luta para que o Porto de Paranaguá mantenha sua boa reputação internacional, não se transformando em um corredor para o narcotráfico", explica.

A Alfândega atua também em conjunto com a Polícia Federal (PF), segundo Faucz, sendo que a sintonia entre os dois entes federais tem sido um dos motivos do balanço positivo de apreensões no município. "A Receita Federal tem a precedência no controle aduaneiro nos portos alfandegados, e é ela que possui as informações e o poder para fiscalizar e apreender estas mercadorias ilícitas. O trabalho da Polícia Federal é o passo seguinte, de investigar e encontrar os responsáveis, todas as informações necessárias são trocadas e creio que o trabalho entre os dois órgãos federais tem ocorrido muito bem", explica.

Grandes quantidades de cocaína estão sendo apreendidas no terminal e sempre têm como destino países da Europa

MODO DE ATUAÇÃO E DENÚNCIAS ANÔNIMAS

Sobre a atuação contínua da Receita Federal contra o tráfico de drogas, o delegado explica que o órgão federal possui um grande banco de dados, sistemas informatizados do Governo Federal e também dos recintos alfandegados, itens que concedem subsídios para que os fiscais atuem com qualidade e precisão. "Pesquisamos quais são as informações mais importantes como, identificação do exportador, tipo da mercadoria, embalagem, País e porto de destino da carga, qual o transporte, entre outros. Recebemos informações também de outras alfândegas dentro e fora do Brasil, através de adidos aduaneiros estrangeiros. Temos também um Escritório de Inteligência, que nos repassa informações muito valiosas. O bom tratamento destas informações é que leva ao resultado de sucesso", complementa.

De acordo com Gerson Faucz, a última apreensão realizada nesta semana, de quase meia tonelada de cocaína, teve sua investigação iniciada após uma denúncia anônima. "As denúncias anônimas são sempre muito importantes, pois podem auxiliar a Receita Federal a fazer uma fiscalização mais rápida e eficiente. É o cidadão participando do combate ao crime. O contato para denúncias é pelo endereço [email protected] ou pelo telefone (41) 3425-1903", destaca o delegado.

"O combate ao tráfico de drogas é uma das importantes atividades que a Alfândega de Paranaguá exerce, e queremos continuar avançando neste tema. Há também outros trabalhos importantes, como o combate à entrada de produtos falsificados que podem acusar danos à saúde e à segurança dos cidadãos. Estamos também implantando uma modernização nos processos de comércio exterior, com a criação do Portal Único e dos novos sistemas de declaração de exportação DU-E e de importação DU-IMP. Queremos estar sempre à frente, promovendo um comércio exterior brasileiro cada vez mais ágil e seguro", finaliza Gerson Zanetti Faucz.

 
 

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