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Polícia

Adolescente se apresenta no lugar de suspeito de matar taxista

Polícia Civil agiu rapidamente e descobriu que jovem assumia o crime no lugar de Juninho Thitharito

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A Polícia Civil de Paranaguá, em parceria com a Polícia Militar, identificou na manhã de sábado, 24, a autoria do crime de homicídio do taxista Leonardo Mamede do Rosário, durante a madrugada. Mamede, como era conhecido, foi assassinado a tiros após ter sido solicitado para realizar uma corrida de táxi até o bairro Jardim Esperança, em Paranaguá.

Em coletiva de imprensa realizada neste sábado, 24, o delegado adjunto da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, Nilson Diniz, ressaltou que este é um fato que traz grande tristeza e comoção à cidade. “Traz tristeza porque é um cidadão que saiu para trabalhar e acabou sendo morto por uma pessoa que não poderia de forma alguma estar convivendo em sociedade”, destaca o delegado.

A INVESTIGAÇÃO

“A Polícia Civil e a Polícia Militar mostraram um trabalho brilhante. Essa ocorrência chegou em um primeiro momento à Polícia Civil como um homicídio. Nisso, as equipes da Polícia Civil se dirigiram ao local, no Jardim Esperança e ali já perceberam que não se tratava de um homicídio comum e que existiam indícios de que o que de fato ocorreu teria sido um latrocínio. E aquele taxista que se encontrava ainda agonizando no local do crime, o seu celular não estava no local e de modo contrário se encontrava um celular que não lhe pertencia e documentos de uma pessoa que possivelmente seria um passageiro”, explica.

COMPARSA DE THITHARITO

“Quando foram analisadas as primeiras informações daquela pessoa (que os documentos estavam no carro) já verificamos que ela (de nome Thifany de Fátima Siqueira da Silva, de 18 anos) possuía vínculo com o autor contumaz de crimes violentos aqui em Paranaguá, o Dionísio, vulgo “Thitharito” e ela passou a ser perseguida. As equipes de investigadores encontraram a Tifany (que estava junto com o Dionísio no táxi); ela ainda tentou fugir para frustrar a sua captura, mas ela não obteve êxito”, declara o delegado Nilson Diniz.

DONA DOS DOCUMENTOS

O delegado explica ainda, que a Tifany, que estava com Dionísio (Thitharito) no veículo, alegou não saber de nada do ocorrido na madrugada. “Assim que ela chegou na 1.ª SDP ela já falou que havia pegado a corrida junto com o Dionísio nas proximidades do Hospital Regional até o Jardim Esperança. Ela contou que em determinado momento o táxi parou, ela desceu do veículo e escutou os disparos de arma de fogo. Ela disse que correu e só escutou a voz de assalto do Dionísio”.

ADOLESCENTE ASSUME CRIME

O delegado expõe que um fato inusitado ocorreu durante a oitiva da Tifany. “Estranhamente durante a oitiva dessa menina um adolescente se apresentou assumindo a responsabilização pelo crime. Mas nós já conhecíamos e já sabíamos quem seria o autor”, enfatizou.

ADOLESCENTE COM ROUPA DO AUTOR DO CRIME

O adolescente, segundo o delegado, utilizava as mesmas roupas que o Dionísio usou no momento do crime. Ele achou um adolescente para assumir o crime e eximir ele de qualquer responsabilidade. Só que também graças ao trabalho do nosso escrivão de polícia juntamente com os nossos investigadores extraíram dele que ele não tinha envolvimento com o fato. E que Thitharito teria orientado ele a se apresentar na sede da 1.ª Subdivisão policial assumindo a responsabilidade pelo delito”, ressalta.

Tifany foi autuada pelo delegado de plantão pela prática do crime de latrocínio e já temos a autoria definida. Quem participou desse crime foi o Thitharito, que inclusive quando adolescente praticou inúmeros crimes, é uma pessoa de extrema periculosidade e vai ser responsabilizada por esse crime

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