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Pets precisam de cuidados específicos nas épocas frias

Cães e gatos não possuem glândulas sudoríparas, não transpiram como os humanos

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O inverno inicia no dia 21, mas já é possível notar a queda nas temperaturas, em especial, à noite. Os animais também sentem frio e estão sujeitos a doenças nesse período de temperaturas mais baixas. O veterinário Ricardo Lohse da Silva explicou que, dependendo da raça do cão e gato, o frio pode afetá-lo com mais intensidade. “A raça do cão tem influência, pois há raças de pelo longo em que a proteção é maior. Os pelos servem como uma barreira física, protegendo os animais de frio, calor, chuva”, explicou.

O veterinário informou que cães e gatos não possuem glândulas sudoríparas, ou seja, não transpiram como os humanos. “Os pelos são aliados na manutenção da temperatura corpórea. Geralmente raças pequenas, de pelo curto sofrem mais com o frio como, por exemplo, o pinscher. Já raças maiores como São Bernardo, Husky Siberiano são cães com uma pele mais resistente e com pelos evoluídos para superar baixas temperaturas, neve, chuvas”, comentou.

Apesar das diferenças como pelo curto ou longo, os cães de forma geral precisam de atenção no frio. “Independente da raça, o cão deve estar, acima de tudo confortável, se sentir bem seja ele de fora ou dentro de casa. Se nós sentimos frio ou calor, provavelmente o cão está sentindo também, mesmo a temperatura dos cães sendo mais alta que a nossa”, orientou.

Lohse destacou que as roupinhas são bem-vindas, quando confortáveis e adequadas. “É possível usar roupas desde que o animal possa se expressar normalmente como se estivesse sem. Não pode ser apertada, nem folgada. O problema das roupas é ao tirá-las, pois os pelos podem ficar embolados, causando desconforto ao animal, assim como pode se predispor doenças de pele devido ao uso contínuo por semanas ou meses”, salientou.

A vacinação contra gripe é também uma forma de proteger o animal. “A vacinação contra a gripe é importante, não obrigatória, mas é uma proteção a mais para o cão, principalmente para aqueles com uma imunidade mais baixa. São duas doses iniciais da vacina e reforço anual”, ressaltou.

Mesmo no inverno, os banhos são bem-vindos. “Os banhos podem ser dados na mesma frequência do verão. Independente de verão ou inverno os pets devem ser devidamente secos com secador para que não haja uma possível proliferação fúngica ou bacteriana e o cão ficar com odor desagradável”, observou.

 

GATOS

No caso dos felinos, o veterinário citou que a gripe é diferente. “Nos cães o principal agente é a Parainfluenza, dentre outras bactérias que podem gerar infecção no trato respiratório. Nos gatos é o Calicivírus. No momento em que a vacina que chamamos de V3 ou V4, que já incluem outras principais doenças dos gatos, a vacina para a gripe dos gatos já está inclusa nesta”, afirmou. “No inverno, principalmente se o animal não for vacinado, seja cão ou gato, as doenças do trato respiratório estão mais susceptíveis de ocorrem. Por isso é necessário a proteção correta com vacinação sempre com acompanhamento veterinário”, enfatizou.

Os banhos em gatos deve ser menos frequentes. “Pode se dar banho nos gatos, porém com menor frequência, com intervalo mínimo de 15 dias, a não ser que o gato faça algum tratamento com banhos terapêuticos a critério do veterinário responsável. Porém os gatos já por natureza se “dão banhos sozinhos” gerando uma proteção natural. Quanto às roupas, geralmente os felinos rejeitam, mas se o animal se sentir confortável, não há mal nenhum em usá-las”, frisou.

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