Toda caminhada começa pelo primeiro passo. Nesta primeira coluna no principal meio de comunicação do litoral paranaense trago ao nosso leitor a reflexão sobre qual deve ser o nosso primeiro passo para termos a perspectiva de um planeta ambientalmente adequado para nossos descendentes. Separar os resíduos? Plantar uma árvore? Ligar o nosso esgoto na rede? Preferir o transporte coletivo ao individual? Algumas perguntas com várias respostas que devemos refletir.
A nossa vida acontece nas cidades e nelas devemos manter o dever de zelar pelo bem comum. Quando alguém joga lixo na rua, está cometendo uma infração social maior do que a ambiental. Este lixo pode muito bem servir de ambiente favorável para a reprodução do mosquito da dengue. Teremos então um problema de saúde. Este exemplo apenas reforça a importância de termos uma visão mais ampla sobre o nosso papel de cidadão. Somos agentes da história atual de nossa cidade.
Esta função que desempenhamos tem reflexo direto na maneira de como as outras pessoas veem a nossa cidade e a quão civilizada é a nossa população. Não cabe apenas ao poder público zelar pela ordem social, ambiental e cultural. Os agentes públicos são eleitos a cada quatro anos e tem um papel gerencial que deve ser compartilhado com todos seguindo transparência e participação popular. Existem funções públicas que sem a colaboração de cada cidadão não funcionam. O município pode ter o melhor serviço de coleta e transporte de resíduos do mundo, porém se a população não seguir os horários e não separar o que pode ser reciclado, o mesmo não será efetivo.
Então qual seria o primeiro passo? Entendermos que uma cidade só funciona se poder público e população trabalharem unidos. Só funciona quando percebermos que as questões ambientais são fatores de bem estar e saúde e não mais apenas temas de livros ou palestras. O meio ambiente é o “todo” que vivemos e compete a cada um fazer a sua parte.