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Pedofilia

Violências contra crianças têm sido praticadas dentro de casa

Maior hospital pediátrico do Brasil aponta que em 76% dos casos as violências são intrafamiliares. Foto: Ilustração

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Neste dia 18 de maio, data fixada como Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, o maior hospital pediátrico do Brasil lembra que toda a sociedade é responsável pelos meninos e meninas vítimas de violências psicológica, física e sexual. Essa última, correspondente a 56% dos casos que vitimam, em sua maioria (73%), as meninas. Em 76% dos casos recebidos pelo Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, as violências foram intrafamiliares, ou seja, praticadas dentro de casa.

“Até os sete anos de idade, as crianças ainda não entendem ao certo os sentidos figurados; estão exercitando essa linguagem, por isso, devemos desmistificar a ideia de que o agressor é um monstro. Por vezes, a dificuldade da denúncia pode estar atrelada a isso – como o tio querido por toda a família é um monstro? Como o padrasto tão carinhoso com a mãe é um monstro? O primo que promove os churrascos familiares pode ser um monstro?”, aponta a psicóloga do Hospital Pequeno Príncipe, uma das responsáveis por atender a crianças e adolescentes vítimas de violências, Daniela Prestes.

DICAS PARA IDENTIFICAR E EVITAR ABUSOS

O Child Fund Brasil, agência humanitária internacional de proteção e assistência a crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de pobreza, repassa dicas de prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

– Converse com a criança sobre as partes íntimas do corpo: As crianças precisam saber nomear corretamente as partes do corpo e identificar o que é íntimo, para assim, poderem relatar aos pais quando algo fora do comum acontecer.

-Explique sobre os limites do corpo: Ensine a criança a não permitir que ninguém toque as suas partes íntimas, ou ainda, que ela não toque nas partes íntimas de nenhuma pessoa, seja ela conhecida ou desconhecida.

– Incentive a criança a conversar com você: É preciso que o seu filho se sinta seguro para lhe contar qualquer coisa, inclusive uma situação de abuso. Muitas vezes, os abusadores pedem às crianças para manterem o ocorrido em segredo, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas.

– Identifique os possíveis sinais de um abuso: Embora não seja fácil notar os sinais físicos de um abuso sexual, é possível que a criança tenha alterações no seu comportamento, como: irritação, ansiedade, dores de cabeça, alterações gastrointestinais frequentes, rebeldia, raiva, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, urinar na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo). Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental.

Com informações da Assessoria do Hospital Pequeno Príncipe e Child Fund

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