Depois de conceber e saber que está sendo gerado um ser humano em seu ventre, a mãe começa um processo de diálogo com aquele que é fruto de seu amor. O pai também, mas é bem mais a mãe que faz isso.
A palavra de carinho, de afeto e de amor dita àquele ser humano em gestação, vai configurando uma linguagem. Seja quando a mãe fala, acaricia, canta ou em outros gestos profundos e que geram vínculos e comunhão.
Pelas palavras ditas, inicia não só a linguagem, mas a comunicação, a educação, o aprendizado. Depois de dar à luz, não é diferente. É verdade que a criança ainda não sabe falar, mas todo o processo da linguagem já se deu na concepção e no tratamento dado deste o início.
Desde o nascimento a criança estará contato, além da mãe, com o pai, parentes e outras pessoas do círculo de amizade, familiaridade e convivência dos pais. Contato com pessoas, com coisas, com situações, com sentimentos e emoções.
Para a criança, muito importante são a palavra, o jeito, o conteúdo e os gestos da comunicação que vão ajudar a criança no desenvolvimento de sua personalidade e caráter. Pelas coisas que recebe, ela vai se transformando.
Quando criança, palavra, gestos, carinho e afeto são cargas enormes, positivas e que fazem tanta diferença nesta fase que permanecerá pra sempre. Mas há um momento na vida do ser humano que a linguagem da palavra dita e o desenvolvimento da arte de ler, escrever, de estudar, de pesquisar, de experimentar vão ser de mais efeito, o que acontecerá com no tempo da escola, do colégio, da catequese e de outros processos de ensino-aprendizagem.
Em todo o caminho desde a concepção passando pela gestação, formação, desenvolvimento, nascimento, crescimento, amadurecimento e transformação do ser humano, serão as coisas que sentimos, que experimentamos, que estudamos e que recebemos dos nossos educadores e que daremos crédito que gerarão a confiança e autoconfiança, a fé, a segurança e a firmeza como pessoa.
Pe. Eliel