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Paralisação dos Caminhoneiros

Após negociação manifestantes escoltam combustível para veículos oficiais do município

Prefeito Marcelo Roque disse que não é contra a greve, mas que precisa garantir o essencial para a população

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O prefeito Marcelo Roque e o secretário municipal de Segurança, João Carlos Silva conversaram com os comandos da greve nacional dos caminhoneiros na noite de sexta-feira, 25 e, por volta das 19h de sábado, 26, um caminhão com 15 mil litros de Diesel e 5 mil de gasolina, chegou a Paranaguá para abastecer os veículos essenciais da saúde, limpeza pública e segurança. Há nove anos caminhoneiro, André Júnior é de Araucária e também está na greve nacional. Ele acompanhou a entrega do combustível.

"Temos controlado as cargas de combustível, mas para força de segurança e saúde liberaremos. Precisamos manter o que está saindo, porém nessas situações é permitida a passagem da carga. Nossa manifestação é pacífica e queremos a melhora do Brasil não só para nós, mas para toda a população brasileira", afirma o grevista frisando que o movimento entende as necessidades da população.

"Sabemos que alguns transtornos são causados, mas neste momento é um passo necessário e pedimos o apoio de toda a população", acrescenta.

 


O secretário municipal de Segurança, João Carlos Silva destaca que o entendimento dos grevista foi algo importante.

"É importantíssimo o entendimento do movimento dos caminhoneiros em relação aos serviços essenciais dos municípios como saúde, segurança e coleta do lixo. Chegou nesta noite um caminhão de combustível e acompanhado por esse manifestante e equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) por meio da Defesa Civil e Romu", observa o secretário.

João Carlos informa que as equipes da GCM foram bem recebidas em todos os pontos de manifestação e comando de greve. "Não permitir que esses serviços paralisem é uma preocupação do prefeito Marcelo Roque e essa chegada de combustível permitirá que eles sejam mantidos para a população", afirma João Carlos.


O agente municipal de Proteção e Defesa Civil, Aparecido Galdino Alves, foi um dos membros da equipe que acompanhou o caminhão de combustível até Paranaguá e seu retorno a Araucária. Ele conta que na noite de sexta-feira, 25 foram iniciados os planejamentos para as ações deste sábado já pela manhã. "Logo às 7h iniciamos o planejamento dos elementos que precisaríamos para fazer a liberação da carga junto à empresa em Araucária. Durante o período da manhã fizemos a contabilização e identificação dos locais que tem necessidade e urgência em serem atendidos de forma mais emergencial como a saúde com pacientes que se deslocam a Curitiba para atendimento médico e tratamentos, por exemplo", detalha.

GCM Galdino conta que no início da tarde as equipes se deslocaram até Araucária. "Fizemos contato com todas as equipes de concentração de greve e, em todos os trechos, fomos muito bem recepcionados. Por determinação do comando de greve, um grevista nos acompanhou da última concentração, próxima a empresa em Araucária, até Paranaguá e depois retornamos com ele até aquela cidade", salienta Galdino.

"Agradecemos todo o apoio também prestado pelos guardas civis de Araucária", frisa.

"Ficamos muito felizes com esse resultado. Paranaguá não ficará sem os atendimentos essenciais e isso é uma notícia excelente. Lembramos que nossas equipes foram bem recebidas pelo comando de greve em todos os trechos, realmente é uma manifestação pacífica e, reforçamos mais uma vez, que não somos contra essa manifestação nacional, contudo, precisamos manter os atendimentos de saúde, segurança e limpeza pública a população. Paranaguá se antecipa nessa questão conseguindo manter esses serviços aos parnanguaras", destaca o prefeito Marcelo Roque.

 

Com a chegada do combustível, os serviços de atendimento médico, as rondas e outros trabalhos exercidos pela Segurança Municipal e a coleta de lixo serão mantidos.

As escolas municipais permanecem com as aulas suspensas, já que ainda não há certeza de que todas as crianças consigam transporte para se dirigirem aos estabelecimentos escolares e ainda pela falta de suplementos indispensáveis como o gás de cozinha para preparo da merenda escolar. 


Participaram da equipe de acompanhamento, GCM Galdino e Paula Paez, da Defesa Civil, L. Dias e Mathias Paixão, da Romu e Maia e Mauro Coelho, da Defesa Civil que permaneceram na base como apoio.

(Secom)

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