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Meio Ambiente

Porto de Antonina recebe o primeiro simulado do Plano de Emergência Individual

Toda a ação foi acompanhada por fiscais do Ibama, unidade Paraná, que contribuíram para a realização e avaliaram o desempenho da equipe (Foto: APPA/AEN)

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) realizou, na semana passada, o primeiro simulado do Plano de Emergência Individual (PEI) no Porto de Antonina. Na ocasião, a equipe da APPA levou menos de uma hora para conter um acidente fictício com o vazamento de aproximadamente mil litros de óleo diesel no mar. 

De acordo com o diretor-presidente da APPA, Lourenço Fregonese, o tempo de resposta no simulado comprovou o preparo dos técnicos que atuam na área de emergências ambientais. “É nesse momento que é colocado em avaliação o preparo dos agentes. Nos últimos anos, temos investido em planejamento, segurança e capacitação dos profissionais, medidas indispensáveis no setor portuário”, comentou. 

Durante a operação, a equipe dos Portos do Paraná teve de demonstrar capacidade e agilidade para contenção e recolhimento do líquido, proteção de áreas sensíveis e atendimento à fauna petrolizada, combatendo as possíveis consequências que um acidente dessa magnitude pode gerar. Toda a ação foi acompanhada por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), unidade Paraná, que contribuíram para a realização e avaliaram o desempenho da equipe. 

“Os simulados servem como um exercício indispensável, para a escolha dos melhores caminhos e correção de possíveis falhas. O que se percebeu, nessa situação, foi um tempo rápido de resposta e uma série de melhorias e avanços, na comparação com outros simulados já realizados pelo órgão em outros locais”, disse o responsável pelo Núcleo de Emergências Ambientais do Ibama Paraná e analista ambiental, José Joaquim Crachineski.

APPA realizou ação na semana passada (Foto: APPA/AEN)

O SIMULADO 

Cerca de 30 pessoas da área ambiental da APPA participaram da ação, que envolveu diferentes etapas, como a identificação do risco; o diagnóstico da situação; a definição das medidas cabíveis; a resolução; e a comunicação pública sobre o problema. 
Conforme previsão documental, bambolês foram usados na representação do óleo, por guardar semelhança com a atuação do material na água. Para a operação, cinco embarcações foram utilizadas, além de materiais como barreiras de contenção e absorventes, recolhedor, tanque de armazenamento flutuante e itens para tratamento da fauna.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da APPA, Bruno Guimarães, o resultado apontou o preparo dos agentes para resolver possíveis ocorrências dessa natureza. “A equipe agiu rápido e conseguiu, de maneira correta e tranquila, identificar a intensidade do problema e propor a melhor solução. Por isso, o tempo de resposta foi muito menor que o previsto no Plano, que, nesses casos, estabelece a solução em até duas horas”, explicou.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da APPA, Bruno Guimarães, o resultado apontou o preparo dos agentes para resolver possíveis ocorrências (Foto: APPA/AEN)

PEI 

O Plano de Emergência Individual foi elaborado pela APPA em 2013, mas em Antonina passou a ser feito em 2017. O documento aponta, detalhadamente, a estrutura dos portos paranaenses, sua localização e as medidas de segurança e prevenção a acidentes que devem ser tomadas, além de estabelecer um programa de preparo para responder a acidentes de diferentes naturezas.

CPA 

Como forma de reforço às ações previstas no Plano, em 2016 foi inaugurado o Centro de Prontidão Ambiental (CPA) da APPA, onde está instalada a Alpina Briggs – empresa especializada no atendimento a emergências envolvendo hidrocarbonetos e produtos químicos diversos, contratada pela APPA. No local, com rápido acesso à água, atuam mais de 20 funcionários, mantendo a condição de alerta 24 por dia, durante todo o ano. 

APPA
 

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