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Meio Ambiente

Parque Nacional do Superagui completa 30 anos neste mês

Área de conservação é amplamente conhecida por suas riquezas naturais

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O Parque Nacional do Superagui foi criado em 1989 e abrange uma área continental e outra insulana caracterizada por muitas belezas naturais, atualmente conservada em seus aspectos culturais e ambientais. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a área é considerada Sítio do Patrimônio Natural (UNESCO, 1999), Reserva da Biosfera (UNESCO, 1991) e Patrimônio Natural e Histórico do Paraná (Paraná, 1970).

A população que reside nas proximidades tem sua fonte de renda baseada, basicamente, na pesca artesanal. E, com o passar do tempo, algumas comunidades incrementaram sua subsistência com o desenvolvimento do turismo. Pequenas pousadas e restaurantes foram construídos para oferecer aos visitantes uma experiência mais atrativa.

A bióloga Guadalupe Vivekananda foi chefe por 13 anos do Parque Nacional do Superagui e uma das convidadas para falar sobre a região em uma série de vídeos realizados pelo “O Eco”. Segundo a bióloga, a comunidade é formada por pescadores que têm um modo diferente de viver, de acordo com o tempo da natureza.

“A própria legislação de Parques Nacionais dizia que não era para ter pessoas dentro das unidades, mas trabalhando lá a gente pode ver que o impacto seria bem maior se não houvesse essas pessoas”, contou Guadalupe.

A população possui cerca de mil habitantes. Alguns pescadores se dedicam à pesca em alto-mar, voltados para a captura do camarão sete-barbas e outras comunidades, que estão mais próximas do interior da baía, pescam os camarões branco e rosa.

INCREMENTO PARA A COMUNIDADE

O turismo é sazonal, Ano-Novo e Carnaval são as épocas mais movimentadas. “Hoje, há o turismo de observação de aves, botos e raias, mas é preciso melhorar de forma que a comunidade tenha mais estrutura para receber os turistas. As pousadas e restaurantes são das pessoas de lá mesmo, esse foi o nosso maior trabalho, o de fazer com que a especulação imobiliária não acontecesse, pois quando o parque foi criado já havia alguns focos, especialmente na Vila das Peças. Se isso acontecesse, a população ficaria em segundo plano”, afirmou Guadalupe.

A ideia, portanto, é incrementar o turismo de uma maneira que os visitantes vivenciem o cotidiano daquelas pessoas. “Se o turista quiser um lugar urbano ele tem Guaratuba e em Superagui é algo diferente, um turismo ecológico e cultural, porque muita gente vai até lá para conviver com os pescadores, ouvir o fandango, é um turismo de vivência. Não se pode tirar essa lógica”, enfatizou a bióloga.

Veja o vídeo:

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