Maçonaria

Duque de Caxias

LUIS ALVES DE LIMA E SILVA, barão, marquês, visconde, duque, Senador da República e estadista brasileiro, nasceu a 25 de agosto de 1803 na fazenda Taquaraçu, província do Rio de Janeiro.

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LUIS ALVES DE LIMA E SILVA, barão, marquês, visconde, duque, Senador da República e estadista brasileiro, nasceu a 25 de agosto de 1803 na fazenda Taquaraçu, província do Rio de Janeiro. Seus pais, Francisco de Lima e Silva e D. Mariana Cândida de Oliveira Belo. Filho de militar, logo aos catorze anos de idade, em 15 de agosto de 1817 ingressou no serviço ativo do Exército, ao qual se dedicou com patriotismo e honestidade. Sua história, seus atos de bravura no cumprimento de missões militares, sua índole pacifista, seus sentimentos humanitários com os vencidos e subordinados fizeram-lhe estimado de quantos privaram da sua convivência. Ele foi oficialmente designado pelo decreto federal n.º 51.429, de 13 de março de 1962, como o patrono do exército brasileiro – incorporando o ideal de soldado e sendo a figura mais importante de sua tradição. Historiadores consideram-no o maior oficial militar da história do Brasil. CAXIAS fora iniciado maçom, na Loja Simbólica “DOIS DE DEZEMBRO”, no dia 23 de julho de 1841, Oriente do Rio de Janeiro. Alçando-se aos graus filosóficos e, em 1871 eleito Grão-Mestre do Grande Oriente, empunhou com justiça e retidão o Malhete da Sabedoria, afirmando com os seus atos, a Maçonaria Brasileira.

Feito este ligeiro registro, entendemos que as homenagens do DIA DO SOLDADO – 25 de agosto – prestadas a Caxias pelo Exército Brasileiro, todos os anos, bem como as Sessões Magnas realizadas nas Lojas Maçônicas de todo o Brasil, nas quais são relatados os seus feitos fraternos e sua vida dedicada à Pátria, devem continuar ininterruptamente para conhecimento e exemplo das novas gerações militares, como dos novos iniciados na ARTE REAL. Seus problemas de saúde tinham ficado tão sérios que desde o início de 1876 era pedido para ele renunciar. Caxias não se importava pelas preocupações com sua saúde, porém sentia-se cada vez mais alienado. Ele pensava que não conseguiria mais ter um papel relevante na política.

Ele morreu às 23h do dia 7 de maio de 1880, cercado por familiares. Pedro II o havia visitado várias vezes durante esse tempo e ficou muito entristecido, comentando sobre seu "amigo de quase meio século" que ele havia "conhecido e estimado desde 1832. Ele tinha 76 anos, quase 77. E assim ficamos neste mundo". Caxias pediu um funeral simples, sem pompa, sem honras, sem pessoas e apenas seis soldados de boa conduta para carregarem seu caixão. Seu último desejo não foi totalmente respeitado: Pedro II enviou uma carruagem usada apenas nos funerais da família imperial, seguida de 16 membros da criadagem imperial e 13 soldados de boa conduta para carregarem o caixão. Uma grande procissão foi seguida por um funeral com a presença do imperador. Seu corpo foi enterrado junto com o de sua esposa no Cemitério de São Francisco de Paula, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Yassin Taha

Deputado Federal – GOB

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