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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

RIO ITIBERÊ I

Seu nome já aparece na própria localização do município de Paranaguá na citação de vários autores.

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Nos últimos finais de semana os artigos da Coluna do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá – IHGP foram voltados ao seu prédio, acervo e pátio, contando com detalhes sua composição e, inclusive, o bem estar que nos causa estar num pátio ao ar livre, recebendo a brisa soprada pela Serra do Mar e pelo rio Itiberê. E é ele, este rio tão conhecido, integrante da paisagem do pátio do IHGP e das janelas do Museu de Arqueologia e Etnologia – MAE/UFPR, parte do cotidiano dos habitantes de Paranaguá e de Guaraqueçaba, que será o foco deste e dos próximos artigos da nossa coluna neste mês.

Seu nome já aparece na própria localização do município de Paranaguá na citação de vários autores. Waldomiro Ferreira de Freitas na sua obra intitulada Aspecto Histórico e Turístico de Paranaguá (1994) cita assim: “A área municipal ocupa uma planície caracterizada por formações arenosas e terrenos de aluviões terrestres, à margem esquerda do rio Itiberê e margem meridional da baía de Paranaguá.” Referindo-se à Ilha dos Valadares, o autor comenta: “Uma das paisagens agradáveis da cidade é a Ilha dos Valadares, situada à margem direita do Rio Itiberê”.

Este rio foi palco do crescimento de Paranaguá, pois na sua foz foram instalados os primeiros portos, os primeiros pontos de comércio e de chegada de pessoas de diferentes culturas. Está inserido na letra de músicas e poesias, por isso vale a pena comentar seus aspectos geográficos, dessa forma haverá uma maior compreensão da sua história e das transformações sofridas ao longo dos anos.

No Hino de Paranaguá ele aparece como o primeiro que viu os sinais da civilização e, desde então, seu destino foi traçado como porta para o progresso. Amoroso, recebeu e recebe calado as pressões antrópicas e contenta-se com a alegria que proporciona ao povo do litoral e visitantes.

Anita Ribeiro Fontes inspirada por ele nos proporcionou uma música belíssima chamada Minha Velha Paranaguá e com um trecho desta, encerramos por hoje:

“Às margens calmas deste rio encantador

Neste recanto de tantas recordações

Tanta história, tanto vulto, tanta glória,

Pedaços d’alma num buquê de emoções”.

Guadalupe Vivekananda Fabry

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