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Infraestrutura

Novo Berço da TCP entrará em operação com calado de 12,5 metros

Com a liberação do berço 218, o cais passou de 879 metros para 1.099 metros de extensão, totalizando quatro berços.

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Com a aprovação do calado de 12,5 metros pelas Autoridades Marítima e Portuária, bem como a autorização de Operação pelo Órgão Ambiental licenciador – IBAMA, o novo berço de atracação da TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – entrou em operação no domingo, 30, com a atracação do navio Maersk Londrina (229,90 metros).

A liberação do berço 218, construído a partir das obras de ampliação do Terminal, faz com que Paranaguá seja um dos primeiros portos brasileiros preparados para atender os maiores navios de comércio exterior. 

Juarez Moraes e Silva, diretor Institucional da TCP, enfatiza que a homologação do novo calado operacional leva em consideração as Normas de Tráfego Marítimo e Permanência nos Portos de Paranaguá e Antonina. “Isso significa que obedecemos a todas as condicionantes operacionais nos capacitando a iniciar as operações da nova estrutura e integrando-a à estrutura já existente”, diz.

O executivo enfatiza que a liberação foi possível graças ao alinhamento entre as autoridades e operadores portuários. “É resultado de um trabalho de planejamento estratégico e alinhamento entre todos os atores envolvidos. Como resultado, a TCP e, consequentemente, o Porto de Paranaguá, entregam ainda mais capacidade operacional para os usuários e os armadores. Trata-se de um berço apto a operar, se necessário, além de contêineres, carga projeto, carga geral e veículos”, ressalta. 

NOVO BERÇO

O presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, enfatiza que a liberação do calado e a entrada em operação do novo berço contribuem para que o Porto e o Terminal atendam às expectativas do mercado, o que deve movimentar a economia no Paraná. “A ampliação do calado tem impacto direto na capacidade de embarque pelo terminal e reduz os custos operacionais, garantindo maior competitividade no mercado internacional. Com mais cargas movimentadas, temos mais negócios, mais empregos gerados, mais renda e maior arrecadação de impostos”, destaca Garcia.

O capitão dos Portos do Paraná, Capitão de Mar e Guerra Rogerio Antunes Machado, ressalta que o processo de equalização do calado contribui para a segurança da navegação na região. “A equalização está condicionada à eficiência dos sinais náuticos das boias de balizamento na área de manobras; visibilidade mínima; e manutenção das restrições operacionais referentes aos canais internos e berços a serem operados. Esperamos que com essas medidas possamos contribuir com o desenvolvimento do Estado do Paraná ao tornar ainda mais atrativo o porto paranaense para as operações portuárias”, explica.

Renato Alves, membro da diretoria da Praticagem de Paranaguá, diz que operar navios em novos berços é um desafio. “Vemos com bons olhos o desenvolvimento e a evolução do complexo portuário do Paraná e nos colocamos de prontidão para realizar a tarefa de prover segurança com qualidade no tráfego das embarcações que escalam o Porto”, diz.

“O calado para 12,5 metros eleva imensamente o padrão do Berço 218 da TCP, é o máximo calado permitido no canal de Paranaguá. Isso traz muita versatilidade no novo berço, podendo operar qualquer tipo de navio, com máximo calado possível permitido”, finaliza.

AMPLIAÇÃO

Com a liberação do berço 218, o cais passou de 879 metros para 1.099 metros de extensão, totalizando quatro berços. “Isso significa que o Terminal oferece aos importadores e exportadores mais flexibilidade em suas operações, permitindo que navios fora de janela tenham ajustes no atraso, seguindo o cronograma de atracação em outros portos na costa brasileira”, enfatiza Moraes e Silva, complementando que o terminal poderá operar novos serviços que ainda não estão disponíveis em Paranaguá como os para a Costa Leste e os de cabotagem.

SOBRE A TCP

A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul – e a empresa de operações logísticas TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística para cargas localizadas no Sul e Sudeste do Brasil.

Responsável pelo maior investimento do setor portuário do Brasil na atualidade, onde estão sendo aplicados mais de R$ 550 milhões nas obras de ampliação da capacidade de movimentação do terminal dos atuais 1,5 milhão de TEUs/ano para 2,5 milhões de TEUs/ano, a TCP está se preparando para atender à demanda de mercado brasileiro pelos próximos 30 anos.

Desde março de 2018, a TCP integra o portfólio da China Merchants Port Holding Company (CMPort), o maior e mais competitivo desenvolvedor, investidor e operador de portos públicos da China. Atualmente, as operações e investimentos da empresa se estendem pelas áreas costeiras em Hong Kong, Taiwan, Shenzhen, Ningbo, Shanghai, Qingdao, Tianjin, Dailian, Zhangzhou, Zhanjiang e Shantou. A empresa também vem ampliando sua presença no Sul da Ásia, na África, no Mediterrâneo e na Austrália.

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